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domingo, 15 de abril de 2018

ELEIÇÕES 2018: Sem Eduardo, PSB tem nova chance de conquistar protagonismo nacional

Com 11 candidatos a governador, PSB pode lançar Joaquim Barbosa como candidato ao Palácio do Planalto
O ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa,
pode ser candidato a presidência pelo PSB,
mas enfrenta resistências
(Foto: Google Imagens/Reprodução)
Do JORNAL DO COMMERCIO
charlesnasci@yahoo.com.br

Quarenta e cinco milhões de eleitores governados em cinco Estados, onze pré-candidatos a governador e a possível candidatura presidencial do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa. Menos de quatro anos após a morte do ex-governador Eduardo Campos em plena corrida ao Planalto, o PSB tem uma segunda chance de deixar de ser um partido regional e se consolidar como protagonista no cenário nacional.

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Após a morte de Eduardo, o PSB amargou anos de divergências entre Estados mais próximos do PSDB e outros do PT, e uma forte divisão entre apoiar ou não o governo Michel Temer (MDB). Por isso, encolheu de 34 para 25 o número de deputados federais e de seis senadores para quatro. Desde a última semana, porém, ao assumir as gestões de São Paulo e Rondônia após a desincompatibilização de ex-governadores que disputarão eleição, o PSB se tornou o partido que governa o maior número de eleitores em todo o País.

"É muito relevante um partido ter o maior números de brasileiros sendo governados no plano estadual com uma margem muito larga em relação aos outros partidos. É muito importante para nós. Um partido que começou há muitos anos atrás com uma atuação mais regional cresceu, teve uma candidatura à Presidência da República competitiva. Governar São Paulo (com Márcio França) é uma conquista muito forte", explica o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, secretário nacional do partido.

Além de Pernambuco, onde o governador Paulo Câmara tentará a reeleição, o PSB tentará o governo também em São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal, Tocantins, Amapá, Rondônia, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Norte. Só na próxima semana, a Executiva Nacional deve concluir um balanço sobre quantos deputados federais e senadores espera eleger, mas o deputado pernambucano Tadeu Alencar, que assumirá a liderança da bancada em junho, diz que a sigla tem chances de fazer 40 parlamentares. "Para aqueles que achavam que sem Eduardo Campos nós íamos nos esfacelar, nós temos crescido sistematicamente", explica Tadeu.

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