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domingo, 7 de junho de 2020

POLÍCIA: Tensão diminui, mas trânsito em frente à Delegacia de Surubim continua parcialmente interditado

Policiais e cavaletes interrompem trânsito na frente
da Delegacia de Surubim no final da tarde da
última sexta-feira (Foto: Lulu/Surubim News)
Do CORREIO DO AGRESTE
charlesnasci@yahoo.com.br

Mensagens de áudio, vídeo e fotos no WhatsApp vem potencializando um clima de tensão que se instalou na cidade desde o assassinato do comissário da Polícia Civil, José Rogério Duarte Batista, de 56 anos, ocorrido na tarde de sábado (30), em Surubim. Na noite daquela data, dezenas de viaturas e policiais se concentraram na frente da delegacia da cidade para iniciar ações que pudessem chegar aos autores do crime. Desde então, equipes do Bepi (Batalhão Especializado de Policiamento do Interior e do Core (Comando de Operações e Recursos Especiais), repartição na qual o policial assassinado trabalhava, estão em Surubim.

O ápice de toda essa tensão, aconteceu na tarde da sexta-feira (5), quando surgiram comentários de que uma facção criminosa, que estaria ameaçando policiais, iria provocar um atentado contra a delegacia do município. A partir daí, cavaletes foram colocados nas proximidades do prédio, desviando o trânsito na Avenida São Sebastião, a mais movimentada da cidade e policiais reforçaram a segurança no local. No WhatsApp, como sempre, surgiram as mais diversas informações, diga-se de passagem, nenhuma delas confirmadas, a respeito de prisões, de tiroteio, enfim, de cenas de terror que estariam para acontecer na cidade.

Passadas mais de 24h do reforço em frente à delegacia, as polícias Militar e Civil não se pronunciaram sobre o que de fato ocorreu para gerar essa movimentação incomum. Os cavaletes continuam no local, o trânsito está parcialmente liberado e o efetivo foi retirado da frente do prédio, sinal de que a tensão diminuiu. Resta agora aguardar que as autoridades de segurança do município apresentem a versão oficial dos acontecimentos para acabar com o "tiroteio" de informações nas redes sociais, que deixa a população com os nervos "à flor da pele".