Pages

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Frustrada a safra de caju em municípios do Agreste de PE

Foto: Google Imagens
Do Correio do Agreste (Fernando Guerra)
charlesnasci@yahoo.com.br

A safra de caju que acontece no Agreste pernambucano entre os meses de novembro e janeiro, que prometia ser das maiores, praticamente não aconteceu. A floração não vingou e os cajus atrofiaram causando os maiores prejuízos aos fruticultores de Casinhas, Surubim, Vertente do Lério, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho e Vertentes.

Ainda vivendo num estágio dos mais primitivos que se pode conhecer, os cajucultores locais atribuem essa brusca diminuição de safra, ora a relâmpagos, ora ao mau tempo, chuvas fora de época ou até mesmo a falta delas no período certo. 

Acontece que os nossos cajueiros têm sido atacados pela "antracnose", que é provocada por um fungo que se manifesta quando o ambiente fica mais úmido. Daí atribuírem as deformações que ocorrem nos cajus, característica dessa doença, aos relâmpagos. Outro problema grave é a broca do cajueiro, pequena larva que atua nos ramos do cajueiro durante a sua floração não permitindo que as flores se transformem em frutos.

Enquanto esse drama se desenrola na zona rural, evidencia-se a inoperância das Secretarias de Agricultura, tanto do Estado, quanto dos municípios. É possível que esse comportamento deva-se ao desinteresse pelo setor determinado pelo desconhecimento da importância social e econômica da fruticultura em nossa região.