Foto: Ueslei Marcelino/Reuters |
Do Diario de Pernambuco
charlesnasci@yahoo.com.br
O governo Dilma Rousseff (PT) atingiu seu maior índice de rejeição desde o início do primeiro mandato, em janeiro de 2011. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada ontem, o número de brasileiros que consideram a gestão da petista "ruim" ou "péssima" é de 65%. Ainda de acordo com o instituto, apenas 10% dos entrevistados consideraram o governo "bom" ou "ótimo". O levantamento foi realizado Datafolha com 2.840 pessoas de 174 municípios brasileiros entre os dias 17 e 18, A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Em relação à pesquisa realizada em abril, a reprovação de Dilma subiu cinco pontos percentuais, enquanto a aprovação oscilou três pontos negativos. A pesquisa mostra ainda que 24% dos entrevistas classificaram o governo como "regular" e 1% não soube responder. A baixa popularidade da presidente coincide com um período marcado por vários eventos negativos à sua imagem, como o risco de rejeição das contas de 2014 pelo Tribunal de Contas da União e a Operação Lava-Jato, que investiga esquema de corrupção em obras da Petrobras.
Segundo o Instituto Datafolha, a taxa de reprovação de Dilma é a segunda maior entre as pesquisas nacionais já realizadas por ele, perdendo apenas para o ex-presidente e hoje senador Fernando Collor de Mello, que em setembro de 1992 atingiu o índice de 68% de ruim e péssimo. Na ocasião ele sofria um processo de impeachment diante de denúncias de corrupção em seu governo. Considerando-se a margem de erro do levantamento, trata-se praticamente de um empate entre ambos.
O baixo índice de aprovação foi verificado entre eleitores de diferentes níveis de renda. Entre os mais pobres, aqueles que têm renda familiar mensal de até dois salários mínimos, Dilma tem a aprovação de 11%, e reprovação de 62%. No segmento dos mais ricos – com renda acima de 10 salários mínimos –, 12% a aprovam e 66% reprovam. O Datafolha mostrou ainda que tendências semelhantes ocorrem nos recortes por sexo, idade e escolaridade. Em relação às regiões do país, a gestão da petista é aprovada por 7% dos eleitores entrevistados. Nos nove estados nordestinos, onde Dilma teve uma enorme vantagem de votos nas eleições do ano passado, 14% estão satisfeitos com seu governo, mas 58% rejeitam a administração.
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O governo Dilma Rousseff (PT) atingiu seu maior índice de rejeição desde o início do primeiro mandato, em janeiro de 2011. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada ontem, o número de brasileiros que consideram a gestão da petista "ruim" ou "péssima" é de 65%. Ainda de acordo com o instituto, apenas 10% dos entrevistados consideraram o governo "bom" ou "ótimo". O levantamento foi realizado Datafolha com 2.840 pessoas de 174 municípios brasileiros entre os dias 17 e 18, A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Em relação à pesquisa realizada em abril, a reprovação de Dilma subiu cinco pontos percentuais, enquanto a aprovação oscilou três pontos negativos. A pesquisa mostra ainda que 24% dos entrevistas classificaram o governo como "regular" e 1% não soube responder. A baixa popularidade da presidente coincide com um período marcado por vários eventos negativos à sua imagem, como o risco de rejeição das contas de 2014 pelo Tribunal de Contas da União e a Operação Lava-Jato, que investiga esquema de corrupção em obras da Petrobras.
Segundo o Instituto Datafolha, a taxa de reprovação de Dilma é a segunda maior entre as pesquisas nacionais já realizadas por ele, perdendo apenas para o ex-presidente e hoje senador Fernando Collor de Mello, que em setembro de 1992 atingiu o índice de 68% de ruim e péssimo. Na ocasião ele sofria um processo de impeachment diante de denúncias de corrupção em seu governo. Considerando-se a margem de erro do levantamento, trata-se praticamente de um empate entre ambos.
O baixo índice de aprovação foi verificado entre eleitores de diferentes níveis de renda. Entre os mais pobres, aqueles que têm renda familiar mensal de até dois salários mínimos, Dilma tem a aprovação de 11%, e reprovação de 62%. No segmento dos mais ricos – com renda acima de 10 salários mínimos –, 12% a aprovam e 66% reprovam. O Datafolha mostrou ainda que tendências semelhantes ocorrem nos recortes por sexo, idade e escolaridade. Em relação às regiões do país, a gestão da petista é aprovada por 7% dos eleitores entrevistados. Nos nove estados nordestinos, onde Dilma teve uma enorme vantagem de votos nas eleições do ano passado, 14% estão satisfeitos com seu governo, mas 58% rejeitam a administração.