Obama e Raúl Castro em jogo de beisebol em Havana (Foto: Carlos Barria/Reuters) |
De ÉPOCA
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David Brooks, comentarista do jornal The New York Times, de orientação conservadora, foi o primeiro a captar o sentimento. "Nós vamos sentir falta de Obama", escreveu Brooks, numa coluna publicada pelo jornal em fevereiro, quando ainda faltava quase um ano para o final do mandato de Barack Obama na Casa Branca, marcado para 20 de janeiro de 2017. "Obama irradia um éthos de integridade, humanidade, boas maneiras e elegância de que estou começando a sentir falta, e do qual, eu suspeito, muitos ainda vão sentir falta um pouquinho, não importa quem vá substituí-lo."
David Brooks, comentarista do jornal The New York Times, de orientação conservadora, foi o primeiro a captar o sentimento. "Nós vamos sentir falta de Obama", escreveu Brooks, numa coluna publicada pelo jornal em fevereiro, quando ainda faltava quase um ano para o final do mandato de Barack Obama na Casa Branca, marcado para 20 de janeiro de 2017. "Obama irradia um éthos de integridade, humanidade, boas maneiras e elegância de que estou começando a sentir falta, e do qual, eu suspeito, muitos ainda vão sentir falta um pouquinho, não importa quem vá substituí-lo."
Num mundo que parece, às vezes, virado de ponta-cabeça – em que a raiva explode cotidianamente na sua página pessoal no Facebook, nos discursos vitriólicos do até aqui irrefreável Donald Trump ou – literalmente – nas bombas jogadas pelo Estado Islâmico, é difícil discordar de Brooks. Obama está longe de ser perfeito. Seu governo nunca foi tisnado pela mancha da corrupção, mas pelas expectativas que gerou, em muitos aspectos, pode até ser considerado decepcionante. É inegável, porém, que ele, em seus oito anos, se comportou sempre como um mensageiro de esperança, otimismo e civilidade num mundo, como notou Brooks, em que a feiura, o comportamento tribal, a desconfiança e o autoritarismo são crescentes.
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