Foto: Google Imagens/Reprodução |
Do DIARIO DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br
Em meio à polêmica sobre a ausência de mulheres no primeiro escalão do governo e do fim do Ministério da Cultura (Minc), o governo Temer decidiu criar uma Secretaria Nacional de Cultura ligada à Presidência da República e tem avaliado nomes femininos para comandá-la. Adriana Rattes, ex-secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e ligada ao PMDB, é uma das cotadas. Extinto na quinta-feira, o ministério foi transferido para a Educação, sob o comando de Mendonça Filho, da cota do DEM. No entanto, diante da forte reação da classe artística, o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) recuou da decisão formalizada em medida provisória.
Em meio à polêmica sobre a ausência de mulheres no primeiro escalão do governo e do fim do Ministério da Cultura (Minc), o governo Temer decidiu criar uma Secretaria Nacional de Cultura ligada à Presidência da República e tem avaliado nomes femininos para comandá-la. Adriana Rattes, ex-secretária de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e ligada ao PMDB, é uma das cotadas. Extinto na quinta-feira, o ministério foi transferido para a Educação, sob o comando de Mendonça Filho, da cota do DEM. No entanto, diante da forte reação da classe artística, o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) recuou da decisão formalizada em medida provisória.
De acordo com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, a nova secretaria não terá status de ministério, embora vinculada diretamente à Presidência da República. O ator Stepan Nercessian havia sido sondado para assumir a pasta, mas foi preterido pela necessidade do governo de ter uma representação feminina. Na sexta-feira, Mendonça Filho foi hostilizado ao se apresentar a servidores do MinC , que o chamaram de "golpista" e cobraram a volta de uma pasta dedicada à cultura. Uma carta foi divulgada pela Associação Procure Saber e pelo Grupo de Ação Parlamentar Pró-Música (GAP) – compostos por vários artistas famosos – em repúdio ao ato do governo.
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