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sexta-feira, 31 de março de 2017

ESCÂNDALO: Em relato chocante, figurinista denuncia ator José Mayer por assédio sexual

Num blog, profissional faz revelações repugnantes
sobre artista. “Sim, ele colocou a mão na minha
b***** e ainda disse que esse era seu desejo antigo”
Do JORNAL OPÇÃO (Marcelo Gouveia)
charlesnasci@yahoo.com.br

Um relato envolvendo uma denúncia de assédio sexual contra o ator da TV Globo José Mayer pegou de surpresa as redes sociais na manhã desta sexta-feira (31/3). Publicado no blog “Agora é que são elas”, do jornal “Folha de São Paulo”, o desabafo de uma figurinista da emissora chama a atenção pelo teor chocante. Na publicação, que foi retirada do ar horas após ser postada, a figurinista conta que chegou no Rio de Janeiro há 5 anos, buscando realizar os sonhos profissionais e, há 8 meses, encontrou nele um algoz.

“Trabalhando de segunda à sábado, lidar com José Mayer era rotineiro. E com ele vinham seus ‘elogios’. Do ‘como você se veste bem’, logo eu estava ouvindo: ‘como a sua cintura é fina’, ‘fico olhando a sua bundinha e imaginando seu peitinho’, ‘você nunca vai dar para mim?’”, conta. “Uma vez lhe disse: ‘você é mais velho que o meu pai. Você tem uma filha da minha idade. Você gostaria que alguém tratasse assim a sua filha?’” Ainda assim, conforme o relato, ele não se deteve. Em fevereiro deste ano, Susllem conta que o assédio chegou ao ponto do contato físico, quando José Mayer tocou sua genitália.

“Sim, ele colocou a mão na minha b***** e ainda disse que esse era seu desejo antigo. (…) Senti desespero, nojo, arrependimento de estar ali. Não havia cumplicidade, sororidade”, conta. Após o episódio, ela relata que achava que o ator havia chegado ao seu limite. Entretanto, a figurinista garante que Mayer tentou novamente tocar sua vagina, em um set de filmagem com outras 30 pessoas. Diante da negativa, ele a teria a chamado de “vaca”.

Mesmo tendo procurado todas as instâncias, inclusive o setor de RH da TV Globo, Susllem diz acreditar que a situação não será resolvida. “Sinto no peito uma culpa imensa por não ter tomado medidas sérias e árduas antes, sinto um arrependimento violento por ter me calado, me odeio por todas às vezes em que, constrangida, lidei com o assédio com um sorriso amarelo.”

Continue lendo (inclusive a íntegra do relato da figurinista) clicando aqui.