Provavelmente como parte dos desafios, jovem publicou uma foto do seu corpo flagelado (Brenda Alcântara/LeiaJá Imagens) |
charlesnasci@yahoo.com.br
Mais um caso do jogo Baleia Azul está sendo investigado pela polícia em Pernambuco. Desta vez, a vítima é uma jovem de 19 anos, moradora do bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Este está sendo considerado o caso mais grave investigado no Estado e a polícia acredita que a vítima estava prestes a realizar a última fase, de se matar. Uma imagem divulgada pela própria jovem no Facebook mostra seu corpo cheio de cortes de navalha e estilete – inclusive com uma cruz riscada na região do tórax. Segundo a mãe da mulher, a filha sempre foi introspectiva mas a situação se agravou nos últimos três meses.
Mais um caso do jogo Baleia Azul está sendo investigado pela polícia em Pernambuco. Desta vez, a vítima é uma jovem de 19 anos, moradora do bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Este está sendo considerado o caso mais grave investigado no Estado e a polícia acredita que a vítima estava prestes a realizar a última fase, de se matar. Uma imagem divulgada pela própria jovem no Facebook mostra seu corpo cheio de cortes de navalha e estilete – inclusive com uma cruz riscada na região do tórax. Segundo a mãe da mulher, a filha sempre foi introspectiva mas a situação se agravou nos últimos três meses.
A mãe da jovem procurou a Delegacia do Cordeiro na última quarta-feira (10). Ela havia sido informada por parentes da foto que a filha postou no Facebook e pediu que a adolescente mostrasse o seu corpo, o que ela fez a contragosto. Na última quinta-feira (11), a vítima passou praticamente toda a tarde na delegacia, mas a polícia não conseguiu tirar uma única informação porque ela não está mais falando. A jovem foi encaminhada para o Instituto de Medicina Legal (IML) para exame traumatológico, mas o levantamento foi parcial porque ela se recusou a mostrar todos os ferimentos.
Mensagem solicita que vítima suba em um prédio, onde receberá um novo desafio (Brenda Alcântara/LeiaJá/Imagens) |
Segundo Joselito Kehrle, esse é o caso mais grave em Pernambuco (Brenda Alcântara/LeiaJá/Imagens) |
Em Pernambuco, oito casos são investigados, sendo seis pela Polícia Civil e dois pela Polícia Federal. Joselito Kehrle diz que dois ou três curadores já foram identificados e que um é da Bahia e outro do Ceará. A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) conta que desde que começou a fazer palestras sobre o tema em prefeituras e escolas, por exemplo, as denúncias diminuíram em 80%. Os envolvidos nesse crime responderão pelo que consta no Artigo 122 do Código Penal, que se refere a instigar alguém ao suicídio. O indiciado pode pegar até 12 anos de reclusão.