Metade da população mundial não está saindo de casa (Foto: AFP/Reprodução) |
Da AFP
charlesnasci@yahoo.com.br
O coronavírus já força metade da humanidade a ficar confinada, mas avançar rapidamente e está prestes a superar a barreira simbólica de 1 milhão de infectados e 50.000 mortos. As restrições, essenciais para salvar vidas, ameaçam a economia e até a oferta de alimentos devido à ruptura da cadeia produtiva e ao medo do controle das exportações. Os Estados Unidos, que temem cair em uma depressão como a que sofreu há quase 100 anos, viram a demanda por seguro-desemprego aumentar em até 6,6 milhões na semana passada.
Na Espanha, que já superou os 10.000 mortos, o desemprego aumentou em 300.000 casos em março, um número histórico. A principal agência de resposta a desastres dos Estados Unidos pediu ao Pentágono 100.000 sacos para corpos e, na França, a polícia utilizou um armazém no mercado de alimentos no centro de Paris para depositar os caixões dos mortos, devido à falta de espaço.
No cemitério de São Paulo, os enterros já são "expressos" e os velórios sem abraços, embora o Brasil ainda não seja um país assolado pela "tsunami" do COVID-19, a pior crise planetária desde a Segunda Guerra Mundial, nas palavras do secretário-geral da ONU. "Aqui enterramos cerca de 45 pessoas por dia, mas na semana passada são 12 a 15 a mais. É muito pior do que vemos nas notícias, isso é sério", disse à AFP um coveiro no cemitério, sob condição de anonimato.
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