Por JOSÉ NIVALDO JÚNIOR - O PODER
charlesnasci@yahoo.com.br
Hoje (ontem), me dei ao trabalho de ler exatas 20 primeiras páginas de jornais de todas as regiões do País. Separei os que noticiaram os acontecimentos de ontem acompanhando os fatos (ou com leve simpatia por algum lado) dos que tomaram partido abertamente, distorcendo os acontecimentos e adotando uma atitude golpista perigosa para o País. São quatro: Valor, Folha SP, Estadão e Globo. Apenas quatro. Entretanto, pela força dos seus títulos, dão a entender que toda a imprensa embarcou no verdadeiro e disfarçado golpismo que está em marcha.
Tirando o Valor, que não existia na época, os demais veículos fizeram parte da campanha de manipulação que ajudou a criar o clima para o Golpe de 1964. Com as mais deslavadas mentiras do mundo. O Globo chegou a publicar, então, uma foto dos bacamarteiros de Caruaru na primeira página como se fosse o " Exército de Arraes" para subverter a ordem. Sabem o pior? Funcionou. Então, todo cuidado é pouco. A sociedade, as pessoas mais críticas, preparadas e inteligentes, não podem se deixar conduzir pelo noticiário cômodo, dirigido, manipulador. Refletir dá trabalho.
A proposta editorial do jornal O Poder é manter o equilíbrio, não brigar com fatos, não replicar o trivial, buscar ângulos não explorados, antecipar a informação, ter coragem de dizer coisas o que a maioria prefere evitar. De forma simples, direta, objetiva. E exercer a liberdade de expressão em sua plenitude, sem aceitar tutela de qualquer natureza.
Eventualmente, desagradamos gregos e troianos. Um exemplo: Fomos o primeiro jornal que publicou os delírios que pretendiam transformar o sete de setembro numa baderna. Publicamos num furo espetacular, as supostas ameaças de setores de caminhoneiros e do agronegócio, verbalizadas por Sérgio Reis. Os outros jornais vieram depois. Os desvarios foram contidos. Ontem (dia 7), quando o Brasil viveu o mais alegre e participativo Dia da Pátria de todos os tempos, não tem como não sentir que fizemos a nossa parte.
No noticiário de ontem, fomos os únicos a destacar que, no seu discurso da manhã, Bolsonaro, antes de mandar recado a ministros do STF, defendeu o rigoroso respeito à Constituição. Uma posição que não estava nas expectativas. E à qual poucos deram a atenção devida.
Tudo o mais que o presidente falou, não pode ser entendido sem partir desse alicerce. Jogar nas 4 linhas da Constituição. E não aceitar atos que venham de fora dessas quatro linhas. Concordam? Discordam? Livre direito de cada um. Cada qual tem o direito de decidir e formar opinião com base no conjunto de informações e análise das circunstâncias. Pesando os dois lados. Não apenas indo atrás daqueles que destacaram frases que, isoladas do contexto, tomam o tom de meras ameaças a ministros do STF. Que "analistas" logo transformaram em pauta antidemocrática.
A Globo News, na mais vergonhosa cobertura de todos os tempos, amanheceu e manteve durante toda a programação, uma tarja preta no vídeo falando em manifestações contra a democracia. Antes que nada tivesse acontecido. Para mim, isso é propaganda, passa longe de jornalismo.
De minha parte, torço para que quem está fraudando as regras do jogo democrático, tenha a grandeza e humildade de recuar para o seu próprio quadrado. Entenderem que cada ação provoca uma reação. Que há uma enorme diferença em manifestar opiniões antidemocráticas (faz parte do jogo da própria democracia) e praticá-las. Na política, não se peca por pensamentos e palavras. Apenas por obras.
E quem, até agora, obrou contra a Constituição pondo em risco o equilíbrio dos Poderes da República? Reflita. E chegue à sua própria conclusão. Sobre a cobertura de ontem, recebemos muitas. Tanto de desconhecidos, como de pessoas conhecidas, competentes. Opiniões pró e contra nosso trabalho. Destaco uma, de pessoa nacionalmente reconhecida e respeitada:
"Os comentários de O PODER são perfeitos. O risco é dizerem que não pode".
charlesnasci@yahoo.com.br
Hoje (ontem), me dei ao trabalho de ler exatas 20 primeiras páginas de jornais de todas as regiões do País. Separei os que noticiaram os acontecimentos de ontem acompanhando os fatos (ou com leve simpatia por algum lado) dos que tomaram partido abertamente, distorcendo os acontecimentos e adotando uma atitude golpista perigosa para o País. São quatro: Valor, Folha SP, Estadão e Globo. Apenas quatro. Entretanto, pela força dos seus títulos, dão a entender que toda a imprensa embarcou no verdadeiro e disfarçado golpismo que está em marcha.
Tirando o Valor, que não existia na época, os demais veículos fizeram parte da campanha de manipulação que ajudou a criar o clima para o Golpe de 1964. Com as mais deslavadas mentiras do mundo. O Globo chegou a publicar, então, uma foto dos bacamarteiros de Caruaru na primeira página como se fosse o " Exército de Arraes" para subverter a ordem. Sabem o pior? Funcionou. Então, todo cuidado é pouco. A sociedade, as pessoas mais críticas, preparadas e inteligentes, não podem se deixar conduzir pelo noticiário cômodo, dirigido, manipulador. Refletir dá trabalho.
A proposta editorial do jornal O Poder é manter o equilíbrio, não brigar com fatos, não replicar o trivial, buscar ângulos não explorados, antecipar a informação, ter coragem de dizer coisas o que a maioria prefere evitar. De forma simples, direta, objetiva. E exercer a liberdade de expressão em sua plenitude, sem aceitar tutela de qualquer natureza.
Eventualmente, desagradamos gregos e troianos. Um exemplo: Fomos o primeiro jornal que publicou os delírios que pretendiam transformar o sete de setembro numa baderna. Publicamos num furo espetacular, as supostas ameaças de setores de caminhoneiros e do agronegócio, verbalizadas por Sérgio Reis. Os outros jornais vieram depois. Os desvarios foram contidos. Ontem (dia 7), quando o Brasil viveu o mais alegre e participativo Dia da Pátria de todos os tempos, não tem como não sentir que fizemos a nossa parte.
No noticiário de ontem, fomos os únicos a destacar que, no seu discurso da manhã, Bolsonaro, antes de mandar recado a ministros do STF, defendeu o rigoroso respeito à Constituição. Uma posição que não estava nas expectativas. E à qual poucos deram a atenção devida.
Tudo o mais que o presidente falou, não pode ser entendido sem partir desse alicerce. Jogar nas 4 linhas da Constituição. E não aceitar atos que venham de fora dessas quatro linhas. Concordam? Discordam? Livre direito de cada um. Cada qual tem o direito de decidir e formar opinião com base no conjunto de informações e análise das circunstâncias. Pesando os dois lados. Não apenas indo atrás daqueles que destacaram frases que, isoladas do contexto, tomam o tom de meras ameaças a ministros do STF. Que "analistas" logo transformaram em pauta antidemocrática.
A Globo News, na mais vergonhosa cobertura de todos os tempos, amanheceu e manteve durante toda a programação, uma tarja preta no vídeo falando em manifestações contra a democracia. Antes que nada tivesse acontecido. Para mim, isso é propaganda, passa longe de jornalismo.
De minha parte, torço para que quem está fraudando as regras do jogo democrático, tenha a grandeza e humildade de recuar para o seu próprio quadrado. Entenderem que cada ação provoca uma reação. Que há uma enorme diferença em manifestar opiniões antidemocráticas (faz parte do jogo da própria democracia) e praticá-las. Na política, não se peca por pensamentos e palavras. Apenas por obras.
E quem, até agora, obrou contra a Constituição pondo em risco o equilíbrio dos Poderes da República? Reflita. E chegue à sua própria conclusão. Sobre a cobertura de ontem, recebemos muitas. Tanto de desconhecidos, como de pessoas conhecidas, competentes. Opiniões pró e contra nosso trabalho. Destaco uma, de pessoa nacionalmente reconhecida e respeitada:
"Os comentários de O PODER são perfeitos. O risco é dizerem que não pode".