Do UOL - Carlos Madeiro
charlesnasci@yahoo.com.br
A rivalidade entre os dois maiores grupos políticos de Pernambuco chegou ao Carnaval do Recife, que se tornou uma prévia da disputa eleitoral de 2026 entre a governadora, Raquel Lyra (PSDB), e o prefeito da cidade, João Campos (PSB). A novidade é o palco inédito montado pelo governo do estado no Recife Antigo, a cerca de 150 metros do Marco Zero, polo da folia promovida há décadas pela prefeitura. Se antes governos estadual e municipal se uniam para fazer uma só festa, Raquel — que chegou ao poder após 16 anos de governo do PSB — se afastou dessa organização. Agora, com o "Carnaval paralelo", escalando artistas locais, menos conhecidos, o racha se torna visível.
A estrutura foi montada no jardim do Museu Cais do Sertão, no Recife Antigo, e começou com shows na última sexta-feira (21), enquanto a grande estrutura do Carnaval do Recife ainda estava sendo montada. O palco "Pernambuco Meu País" foi visto por muitos como uma afronta à festa recifense. Uma das alegações citadas é que a área escolhida, além de vizinha ao maior polo, seria uma das rotas de fuga do Marco Zero — que reúne, nas noites de Carnaval, cerca de 100 mil pessoas para shows de artistas nacionais.
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A rivalidade entre os dois maiores grupos políticos de Pernambuco chegou ao Carnaval do Recife, que se tornou uma prévia da disputa eleitoral de 2026 entre a governadora, Raquel Lyra (PSDB), e o prefeito da cidade, João Campos (PSB). A novidade é o palco inédito montado pelo governo do estado no Recife Antigo, a cerca de 150 metros do Marco Zero, polo da folia promovida há décadas pela prefeitura. Se antes governos estadual e municipal se uniam para fazer uma só festa, Raquel — que chegou ao poder após 16 anos de governo do PSB — se afastou dessa organização. Agora, com o "Carnaval paralelo", escalando artistas locais, menos conhecidos, o racha se torna visível.
A estrutura foi montada no jardim do Museu Cais do Sertão, no Recife Antigo, e começou com shows na última sexta-feira (21), enquanto a grande estrutura do Carnaval do Recife ainda estava sendo montada. O palco "Pernambuco Meu País" foi visto por muitos como uma afronta à festa recifense. Uma das alegações citadas é que a área escolhida, além de vizinha ao maior polo, seria uma das rotas de fuga do Marco Zero — que reúne, nas noites de Carnaval, cerca de 100 mil pessoas para shows de artistas nacionais.
"Nosso foco é democratizar ainda mais o acesso da população à cultura. Para isso, estamos ampliando as frentes já bem sucedidas do Carnaval do ano passado, somando com a experiência e amplitude do festival Pernambuco Meu País", disse a secretária de Cultura do Estado, Cacau de Paula, durante o anúncio da instalação do palco. A secretária também afirmou que a segurança e o plano de socorro do Samu e dos Bombeiros para o evento não serão afetados pelo palco.
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