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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Superfungo: Saúde de Pernambuco confirma 1º caso de Candida auris de 2025 e fecha UTI de hospital para investigação

Ao todo, além da mulher colonizada por Candida auris, 19 pacientes serão monitorados e seguirão o protocolo de testagem para o superfungo

Do JORNAL DO COMMERCIO
charlesnasci@yahoo.com.br

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirma um caso do superfungo Candida auris no Hospital Otávio de Freitas (HOF), no bairro de Tejipió, na Zona Oeste do Recife. O resultado laboratorial positivo foi detectado por meio de vigilância hospitalar de rotina em uma mulher de 51 anos.

Ela tem uma obstrução intestinal e histórico de tratamento quimioterápico. A paciente está internada na unidade de terapia intensiva (UTI) do hospital desde o último dia 31 de janeiro. Com o diagnóstico positivo para Candida auris, a direção da unidade e a Central Estadual de Regulação de Leitos suspenderam a ocorrência de novas admissões na UTI onde a paciente está internada. Ao todo, além da mulher colonizada por Candida auris, 19 pacientes serão monitorados e seguirão o protocolo de testagem para o superfungo.

A mulher não apresenta sintomas relacionados à presença da Candida auris e, no momento, continua a receber tratamento da equipe multidisciplinar para restabelecimento da condição clínica. A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), junto à Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital Otávio de Freitas, já iniciou as ações voltadas para prevenção e controle de possíveis novas colonizações por Candida auris no serviço de saúde.

Entre outras medidas de controle de infecção para prevenção da transmissão de Candida auris que devem ser executadas em ambientes de saúde, destacam-se higiene das mãos, uso apropriado de equipamento de proteção, limpeza e desinfecção do ambiente de atendimento do paciente e de equipamentos reutilizáveis com produtos recomendados.

Ainda de acordo com recomendações da Apevisa, visitas no setor de internação deverão ser evitadas. Mas em casos de extrema necessidade, a partir da avaliação da equipe assistencial, os parentes dos pacientes poderão visitar e deverão ser orientados quanto à importância do uso de equipamentos de proteção individual.