Do PONTO DE VISTA - Wellington Ribeiro
charlesnasci@yahoo.com.br
A recente prisão — e agora a libertação — do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, deve ter um efeito político direto nas eleições de 2026: a consolidação de seu nome como candidato a senador com forte apelo entre o eleitorado bolsonarista.
Gilson, que sempre se posicionou como um dos aliados mais fiéis do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi rapidamente alçado à condição de "vítima do sistema" por apoiadores, nas redes sociais e em grupos bolsonaristas. Sua prisão foi interpretada por muitos como uma tentativa de calar vozes conservadoras. Agora, sua soltura — por decisão do Supremo Tribunal Federal — deve reforçar ainda mais essa narrativa de resistência e injustiça.
A presença do deputado estadual Coronel Alberto Feitosa no momento da liberação, no COTEL, também é simbólica. A imagem de união e solidariedade entre nomes da direita tende a mobilizar a militância e projetar Gilson como nome competitivo entre o eleitorado mais fiel ao bolsonarismo.
Na prática, a prisão deu visibilidade, e a soltura, munição política. Em tempos de polarização, a narrativa de "perseguido político" ainda tem grande apelo. Gilson pode ter saído da prisão mais forte do que entrou — eleitoralmente falando.
charlesnasci@yahoo.com.br
A recente prisão — e agora a libertação — do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, deve ter um efeito político direto nas eleições de 2026: a consolidação de seu nome como candidato a senador com forte apelo entre o eleitorado bolsonarista.
Gilson, que sempre se posicionou como um dos aliados mais fiéis do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi rapidamente alçado à condição de "vítima do sistema" por apoiadores, nas redes sociais e em grupos bolsonaristas. Sua prisão foi interpretada por muitos como uma tentativa de calar vozes conservadoras. Agora, sua soltura — por decisão do Supremo Tribunal Federal — deve reforçar ainda mais essa narrativa de resistência e injustiça.
A presença do deputado estadual Coronel Alberto Feitosa no momento da liberação, no COTEL, também é simbólica. A imagem de união e solidariedade entre nomes da direita tende a mobilizar a militância e projetar Gilson como nome competitivo entre o eleitorado mais fiel ao bolsonarismo.
Na prática, a prisão deu visibilidade, e a soltura, munição política. Em tempos de polarização, a narrativa de "perseguido político" ainda tem grande apelo. Gilson pode ter saído da prisão mais forte do que entrou — eleitoralmente falando.