Em Umbuzeiro, caso Alcione Matias revela necessidade de diálogo e sensibilidade na gestão pública

Da REDAÇÃO

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O caso do trailer de Alcione Matias, em Umbuzeiro, no Agreste da Paraíba, tornou-se um símbolo da luta de quem vive do próprio trabalho. Há anos, ela mantém seu ponto ao lado da Escola Municipal Maria Pessoa, um local que, segundo moradores, não prejudica o trânsito nem a mobilidade. Ainda assim, a Prefeitura exige sua retirada para a passagem do asfalto.

A comerciante não se opôs à medida, reconhecendo o direito da gestão de realizar obras públicas. Seu único pedido foi ter garantido o boxe na nova galeria municipal, conforme foi informado durante as reuniões com os futuros beneficiados. Entretanto, de forma repentina e sem explicações plausíveis, seu nome foi excluído da lista, apesar de ainda existirem boxes disponíveis.

A exclusão gerou revolta e solidariedade. A população vê na situação um ato de injustiça e possível perseguição política, cobrando da administração municipal sensibilidade e coerência. O consenso entre os moradores é simples e justo: se o trailer puder permanecer, que permaneça; caso precise realmente ser removido, que Alcione tenha garantido o direito a um boxe, conforme o compromisso anterior.

Em uma cidade pequena como Umbuzeiro, decisões assim têm peso humano e social. O povo não pede privilégio, pede apenas respeito e oportunidade para quem trabalha com dignidade.