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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

FENÔMENO I Ribaçãs invadem propriedades rurais no Agreste de Pernambuco

Foto: Eugênio Oliveira/Reprodução
Do CORREIO DO AGRESTE
charlesnasci@yahoo.com.br

SURUBIM — Um fenômeno que há mais de 50 anos não acontecia está deixando os pecuaristas de várias cidades do Agreste Setentrional preocupados. Milhares de avoantes ou ribaçãs, como são conhecidas essas pombas em nossas região, invadem aos bandos as propriedades em busca de sementes das milhas, um capim nativo de grande importância para pecuária regional. Segundo o criador Antônio Souto, do município de Surubim, restaram muito poucas sementes dessa gramínea para brotarem no inverno do próximo ano, comprometendo as pastagens futuras. Com a proibição da caça, a invasão das ribaçãs está incontrolável. Nos poucos meses de inverno, as milhas surpreenderam, transformando-se em pastos excelentes para o gado.

De acordo com o Wikipédia, a avoante, ou arribaçã, (Zenaida auriculata) é uma pomba campestre, que ocorre das Antilhas à Terra do Fogo, com distribuição isolada por todo o Brasil, formando bandos compactos na região Nordeste durante a migração. Essa espécie de pomba chega a medir até 21 cm de comprimento, com o dorso pardo, cabeça com duas faixas negras laterais, e manchas negras nas asas Também é conhecida pelos nomes de arribaçã, arribação, bairari, cardigueira, cardinheira, guaçuroba-pequena, juriti-carregadeira, pairari, pararé, parari, pomba-amargosinha, pomba-de-arribação, pomba-de-bando, pomba-do-meio, pomba-do-sertão, pomba-parari, pomba-pararu, rabaçã, rabação, rebaçã, ribaçã e ribação ou rolinha. No Brasil, a caça da ribaçã é crime ambiental, punido com multa de R$ 500,00 por unidade apreendida e possível pena de prisão.
Foto: Eugênio Oliveira/Reprodução