DO BLOG DE MAGNO MARTINS
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Maria do Carmo, 34 anos, com um bebê de três meses no braço, estava ali desde que o sol raiou. "Vim de longe, porque estou precisando da ajuda. O que eu conseguir, serve", contou.
Maria mora na zona rural de Surubim e para chegar até ao centro da cidade teve que acordar às três da manhã, pegar uma Toyota e disputar uma vaga na fila. Como ela, os demais estão na mesma situação. E, o pior, não sabem se um dia terão a certeza de que ingressarão no Bolsa Família para receber pouco mais de R$ 90.