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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Ministério da Saúde e prefeitos de Pernambuco preparam chegada de médicos do programa

Do Blog de Jamildo Melo
charlesnasci@yahoo.com.br

O secretário de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, participou nesta quinta-feira (22), em Recife (PE), de reunião com representantes dos municípios pernambucanos que receberão médicos pelo programa Mais Médicos. Pernambuco vai receber 74 médicos pelo programa, sendo 62 brasileiros e 12 com registro profissional fora do país. No encontro, os participantes alinharam os últimos detalhes para recepção e acolhimento dos profissionais nos municípios.

Lançado em julho deste ano, o programa Mais Médicos vai levar 1.340 profissionais para 516 municípios em todo o país nesta primeira etapa. Os médicos do programa atuarão, por três anos, nas unidades básicas de saúde, recebendo bolsa mensal de R$ 10 mil custeada pelo Ministério da Saúde.


“Este encontro ajudou a sanar as dúvidas dos prefeitos e gestores de saúde e prepará-los para fazer o receptivo destes profissionais. Ressaltamos, também, que o Mais Médicos é um programa que vai contribuir para suprir a carência desses profissionais e, assim, ampliar o atendimento nas áreas que mais precisam. Não é um programa para substituição ou transferência de médicos”, disse o secretário.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatiza a importância da atuação articulada de todos os atores envolvidos para o sucesso do programa. “Todos precisam fazer a sua parte para esta iniciativa funcionar e levar mais saúde para a população que mais precisa. É preciso que Governo Federal, municípios e universidades trabalhem juntos”, declara.

Os gestores municipais devem acessar o site do sistema do Mais Médicos (https://maismedicos.saude.gov.br) até o dia 26 de agosto para confirmar a participação dos profissionais selecionados, bem como informar as unidades onde atuarão, e a forma de custeio da moradia e da alimentação dos médicos.

É responsabilidade do município o custeio da moradia e da alimentação dos profissionais ao longo dos três anos de atuação. O gestor local deve oferecer também o translado do aeroporto até o município onde o médico realizará suas atividades, e, em casos de locais de difícil acesso, disponibilizar o transporte diário da moradia do profissional até a unidade de atendimento.

Os municípios se comprometem também a não substituir médicos que já atuam na Atenção Básica local por profissionais do programa, uma vez que o objetivo é ampliar o número de médicos para atendimento à população. Dessa forma, o Ministério da Saúde, com base nos dados de 12 de julho do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), bloqueará o CPF do profissional do programa Mais Médicos, impedindo a inserção dele em equipes que já possuem médicos.