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Do Blog do Jamildo
charlesnasci@yhaoo.com.br
Revistas picadas, sacos de lixo rasgados e pedaços de papel higiênico foram espalhados na frente do prédio onde funciona a sede da Editora Abril, na Zona Oeste de São Paulo, na noite dessa sexta-feira (24), em protesto a reportagem de capa desta semana da Veja, que diz que a presidente candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), e o ex-presidente Lula, ambos do PT, sabiam do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.
O prédio também foi pichado com frases como "Veja mente" e "fora Veja", assinadas pela União da Juventude Socialista (UJS), organização ligada ao PCdoB. Porém, a autenticidade da assinatura não foi confirmada.
Quatro pessoas foram detidas pela Polícia Militar. O grupo, formado por cerca de 50, onde assinaram um termo circunstanciado de ocorrência.Candidata à reeleição, Dilma havia acusado a revista de fazer "terrorismo eleitoral" por publicar a reportagem em que o doleiro Alberto Youssef teria dito em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal que a presidente e Lula tinham conhecimento sobre o esquema de corrupção. Na capa da publicação semanal, o título é "Eles sabiam de tudo". Sobre a manifestação, Dilma ainda não posicionou.
Aécio Neves (PSDB), candidato adversário de Dilma neste segundo turno, comentou o protesto em frente ao prédio:
"Quero aqui, de público, deixar um profundo protesto registrado contra os vândalos, criminosos que atacaram agora o prédio de um importante veiculo de comunicação, que nada mais fez do que mostrar denúncias em relação a esse governo. Isso é muito grave. A democracia que conquistamos, e muitos ficaram pelo caminho, pressupõe como um de seus pilares fundamentais a absoluta liberdade de expressão, sejam elas coletivas ou individuais, em especial a liberdade de imprensa. O país que quero governar é o país da generosidade e da união. É o país do respeito ao contraditório. É o país da verdade. Esses atos, que deveriam já ter recebido, não sei se receberam, uma recriminação dura dos meus adversários. É um país que não interessa a todos os brasileiros. Eu serei o presidente da união e da generosidade, o presidente que vai preparar o Brasil para um grande salto em busca de um futuro mais digno e de mais esperança do que esse que nos apresenta o atual governo."
Revistas picadas, sacos de lixo rasgados e pedaços de papel higiênico foram espalhados na frente do prédio onde funciona a sede da Editora Abril, na Zona Oeste de São Paulo, na noite dessa sexta-feira (24), em protesto a reportagem de capa desta semana da Veja, que diz que a presidente candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), e o ex-presidente Lula, ambos do PT, sabiam do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.
O prédio também foi pichado com frases como "Veja mente" e "fora Veja", assinadas pela União da Juventude Socialista (UJS), organização ligada ao PCdoB. Porém, a autenticidade da assinatura não foi confirmada.
Quatro pessoas foram detidas pela Polícia Militar. O grupo, formado por cerca de 50, onde assinaram um termo circunstanciado de ocorrência.Candidata à reeleição, Dilma havia acusado a revista de fazer "terrorismo eleitoral" por publicar a reportagem em que o doleiro Alberto Youssef teria dito em depoimento à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal que a presidente e Lula tinham conhecimento sobre o esquema de corrupção. Na capa da publicação semanal, o título é "Eles sabiam de tudo". Sobre a manifestação, Dilma ainda não posicionou.
Aécio Neves (PSDB), candidato adversário de Dilma neste segundo turno, comentou o protesto em frente ao prédio:
"Quero aqui, de público, deixar um profundo protesto registrado contra os vândalos, criminosos que atacaram agora o prédio de um importante veiculo de comunicação, que nada mais fez do que mostrar denúncias em relação a esse governo. Isso é muito grave. A democracia que conquistamos, e muitos ficaram pelo caminho, pressupõe como um de seus pilares fundamentais a absoluta liberdade de expressão, sejam elas coletivas ou individuais, em especial a liberdade de imprensa. O país que quero governar é o país da generosidade e da união. É o país do respeito ao contraditório. É o país da verdade. Esses atos, que deveriam já ter recebido, não sei se receberam, uma recriminação dura dos meus adversários. É um país que não interessa a todos os brasileiros. Eu serei o presidente da união e da generosidade, o presidente que vai preparar o Brasil para um grande salto em busca de um futuro mais digno e de mais esperança do que esse que nos apresenta o atual governo."