Pernambucanos, Bruno Araújo (PSDB) trabalhou para viabilizar impeachment e Silvio Costa (PSC) trabalhou para defender governo (Fotos: Agência Câmara) |
Do JC Online
charlesnasci@yahoo.com.br
Seja qual for o desfecho da presidente Dilma Rousseff (PT), Pernambuco terá um papel decisivo no processo de impeachment que ganhará força a partir de amanhã, quando será instalada a comissão que analisará o pedido de deposição da petista. No Congresso atual, parlamentares pernambucanos ocupam postos-chaves na liderança de blocos e partidos que decidirão se mantém Dilma no poder. Pelo menos dois deputados tiveram o nome apresentado para o colegiado de 65 membros: o vice-líder do governo, Silvio Costa (PSC), e o líder da Minoria, Bruno Araújo (PSDB). O tucano, porém, está avaliando ceder a titularidade para abrir espaço para outros colegas.
Mais votado em Pernambuco, Eduardo da Fonte (PP) coordena hoje o maior bloco da Câmara, com 84 deputados. No plenário, Dilma precisa ter 172 votos para barrar o impeachment. Do contrário, a presidente é imediatamente afastada até que a perda do mandato seja julgada pelo Senado. "É um momento que requer muita cautela para não prejudicar ainda mais o País", diz o pepista. "Logicamente há ambos os posicionamentos entre os deputados. Estamos fazendo um debate dentro do partido para que a gente faça prevalecer a vontade da maioria", adiantou.
Pela oposição, Bruno Araújo e Mendonça Filho, líder do DEM, atuaram diretamente para tentar viabilizar o pedido de impeachment; inclusive atuando durante um bom tempo para dar sustentação ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adversário do governo. Ambos chegaram a instalar um painel com a lista de parlamentares favoráveis ao impedimento no Salão Verde da Casa. "Nós vocalizamos uma parcela considerável da opinião pública brasileira, o que para mim é gratificante. Não é uma luta que eu tenha realizado por desejo pessoal, mas cumpri o meu papel constitucional", afirma Mendonça. "Não é nenhum motivo de orgulho vivermos um momento como esse. Queríamos que o país estivesse numa situação econômica em que todos estivessem ganhando", diz Araújo.
Seja qual for o desfecho da presidente Dilma Rousseff (PT), Pernambuco terá um papel decisivo no processo de impeachment que ganhará força a partir de amanhã, quando será instalada a comissão que analisará o pedido de deposição da petista. No Congresso atual, parlamentares pernambucanos ocupam postos-chaves na liderança de blocos e partidos que decidirão se mantém Dilma no poder. Pelo menos dois deputados tiveram o nome apresentado para o colegiado de 65 membros: o vice-líder do governo, Silvio Costa (PSC), e o líder da Minoria, Bruno Araújo (PSDB). O tucano, porém, está avaliando ceder a titularidade para abrir espaço para outros colegas.
Mais votado em Pernambuco, Eduardo da Fonte (PP) coordena hoje o maior bloco da Câmara, com 84 deputados. No plenário, Dilma precisa ter 172 votos para barrar o impeachment. Do contrário, a presidente é imediatamente afastada até que a perda do mandato seja julgada pelo Senado. "É um momento que requer muita cautela para não prejudicar ainda mais o País", diz o pepista. "Logicamente há ambos os posicionamentos entre os deputados. Estamos fazendo um debate dentro do partido para que a gente faça prevalecer a vontade da maioria", adiantou.
Pela oposição, Bruno Araújo e Mendonça Filho, líder do DEM, atuaram diretamente para tentar viabilizar o pedido de impeachment; inclusive atuando durante um bom tempo para dar sustentação ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adversário do governo. Ambos chegaram a instalar um painel com a lista de parlamentares favoráveis ao impedimento no Salão Verde da Casa. "Nós vocalizamos uma parcela considerável da opinião pública brasileira, o que para mim é gratificante. Não é uma luta que eu tenha realizado por desejo pessoal, mas cumpri o meu papel constitucional", afirma Mendonça. "Não é nenhum motivo de orgulho vivermos um momento como esse. Queríamos que o país estivesse numa situação econômica em que todos estivessem ganhando", diz Araújo.
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