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| Foto: Google Imagens/Reprodução |
Do G1
charlesnasci@yahoo.com.br
A crise econômica está fazendo muita gente mudar os hábitos. Segundo uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito, o brasileiro decidiu cortar todo tipo de gasto. Quatro em cada 10 brasileiros disseram que tem alguém desempregado em casa e com este cenário de desemprego e mudança no orçamento, uma lista de coisas está sendo deixada de lado pelos brasileiros. Mais de 70% dos entrevistados responderam que estão deixando de ir à bares e restaurantes com amigos, deixando de viajar e também trocando produtos que compravam costumeiramente por outros mais baratos.
Tem um campeão ainda nesse índice, mais de 80% dos entrevistados disseram que estão evitando comprar roupas e sapatos por causa do endividamento. Com o consumidor fechando a carteira desse jeito, é claro que o comércio sofre. O mês de fevereiro foi bem pior do que fevereiro do ano passado. No geral, as vendas no comércio caíram mais de 4%. Nos supermercados, a queda foi de 1,4%. O pessoal está consumindo menos e gastando só com o essencial, prova disso, é que só as vendas de remédio estão maiores do que em 2015 e as perspectivas não são de melhora.
Para 2016, a Confederação Nacional do Comércio prevê queda de 8,8% nas vendas do varejo. "A renda do consumidor foi afetada pela inflação. O desemprego atrapalha, o desemprego, na verdade, reduz a massa salarial, então isso tem impacto no consumo das pessoas e, por fim, a taxa de juros nas alturas explica também essa retração do consumo, uma vez que boa parte do consumo é feita a crédito", analisa Mauro Rochlin, professor de economia da FGV.
A crise econômica está fazendo muita gente mudar os hábitos. Segundo uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito, o brasileiro decidiu cortar todo tipo de gasto. Quatro em cada 10 brasileiros disseram que tem alguém desempregado em casa e com este cenário de desemprego e mudança no orçamento, uma lista de coisas está sendo deixada de lado pelos brasileiros. Mais de 70% dos entrevistados responderam que estão deixando de ir à bares e restaurantes com amigos, deixando de viajar e também trocando produtos que compravam costumeiramente por outros mais baratos.
Tem um campeão ainda nesse índice, mais de 80% dos entrevistados disseram que estão evitando comprar roupas e sapatos por causa do endividamento. Com o consumidor fechando a carteira desse jeito, é claro que o comércio sofre. O mês de fevereiro foi bem pior do que fevereiro do ano passado. No geral, as vendas no comércio caíram mais de 4%. Nos supermercados, a queda foi de 1,4%. O pessoal está consumindo menos e gastando só com o essencial, prova disso, é que só as vendas de remédio estão maiores do que em 2015 e as perspectivas não são de melhora.
Para 2016, a Confederação Nacional do Comércio prevê queda de 8,8% nas vendas do varejo. "A renda do consumidor foi afetada pela inflação. O desemprego atrapalha, o desemprego, na verdade, reduz a massa salarial, então isso tem impacto no consumo das pessoas e, por fim, a taxa de juros nas alturas explica também essa retração do consumo, uma vez que boa parte do consumo é feita a crédito", analisa Mauro Rochlin, professor de economia da FGV.
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