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quinta-feira, 5 de maio de 2016

REPERCUSSÃO: Imprensa estrangeira diz que afastamento de Cunha é 'histórico'

As atenções, diz o NYT, se voltam agora para deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que assumiu a presidência da Câmara e também é investigado pela Operação Lava Jato (Imagem: Reprodução)
Do ESTADÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki de afastar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi classificada como "histórica" pelo jornal Financial Times. Para a emissora britânica BBC, a medida foi "dramática", mas veio "tarde demais para salvar Dilma Rousseff". O americano The New York Times afirma que o afastamento não vai ajudar a presidente, mas reflete o potencial para mais turbulência política no País. As atenções, diz o NYT, se voltam agora para deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que assumiu a presidência da Câmara e também é investigado pela Operação Lava Jato.

Na internet, o britânico FT diz que o político fluminense foi o "arquiteto do movimento de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff". O Financial Times cita ainda que "analistas consideram a decisão importante para o Brasil, representando uma intervenção de um Poder, o Judiciário, em outro, o Legislativo".

A reportagem lembra que a decisão não alterará o andamento do processo de impeachment, mas o texto diz que a decisão de Teori Zavascki pode servir "como argumento contra o processo". "Apoiadores da presidente já alegavam que, ao impedir a presidente, o poder será entregue a um cartel de corruptos em um Congresso liderado por Cunha", cita o texto. Continue lendo clicando aqui.