Ex-presidente Lula, durante entrevista em São Paulo (Foto: Toni Pires/Divulgação) |
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Luiz Inácio Lula da Silva diz que não conhece “a palavra desistir” porque uma das coisas que lhe ensinou sua mãe foi que é preciso "teimar sempre". Após duas horas de conversa, fica claro que Lula deu ouvidos à sua mãe e que vai teimar até o fim. "Eu estou muito motivado, e uma das coisas da minha motivação é a minha honra", comenta. "Eu acho que essas pessoas que estão lidando com o meu processo não me conhecem direito. Se me conhecessem, não teriam a coragem e a desfaçatez de dizer que eu sou ladrão. Como eu tenho orgulho de tudo o que eu fiz, eu quero que um dia eles peçam desculpas para mim. Ou peçam desculpas para o povo brasileiro".
Seis dias antes do decisivo julgamento em Porto Alegre sobre a condenação do juiz Sérgio Moro, o ex-presidente insiste que o processo não tem fatos contra ele, que ninguém conseguiu provar que o tríplex do Guarujá seja dele. Em reunião com jornalistas internacionais nesta quinta-feira no Instituto Lula em São Paulo, o líder petista avisa que continuará com seus planos políticos e eleitorais seja qual for a decisão do tribunal superior no próximo dia 24.
Lula não deixa dúvidas: quer brigar até o último recurso - ainda que há quem aposte que ele pode desistir na reta final e passar o bastão a um outro candidato. Para depois do Carnaval, já prepara uma nova caravana pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Nas fronteiras com os países vizinhos quer aproveitar para fazer atos com os ex-presidentes José Mujica, Cristina Kirchner e Fernando Lugo. Ele antecipa onde vai acabar a périplo: "Em Curitiba, onde tem um lugar chamado de Boca Maldita".
Luiz Inácio Lula da Silva diz que não conhece “a palavra desistir” porque uma das coisas que lhe ensinou sua mãe foi que é preciso "teimar sempre". Após duas horas de conversa, fica claro que Lula deu ouvidos à sua mãe e que vai teimar até o fim. "Eu estou muito motivado, e uma das coisas da minha motivação é a minha honra", comenta. "Eu acho que essas pessoas que estão lidando com o meu processo não me conhecem direito. Se me conhecessem, não teriam a coragem e a desfaçatez de dizer que eu sou ladrão. Como eu tenho orgulho de tudo o que eu fiz, eu quero que um dia eles peçam desculpas para mim. Ou peçam desculpas para o povo brasileiro".
Seis dias antes do decisivo julgamento em Porto Alegre sobre a condenação do juiz Sérgio Moro, o ex-presidente insiste que o processo não tem fatos contra ele, que ninguém conseguiu provar que o tríplex do Guarujá seja dele. Em reunião com jornalistas internacionais nesta quinta-feira no Instituto Lula em São Paulo, o líder petista avisa que continuará com seus planos políticos e eleitorais seja qual for a decisão do tribunal superior no próximo dia 24.
Lula não deixa dúvidas: quer brigar até o último recurso - ainda que há quem aposte que ele pode desistir na reta final e passar o bastão a um outro candidato. Para depois do Carnaval, já prepara uma nova caravana pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Nas fronteiras com os países vizinhos quer aproveitar para fazer atos com os ex-presidentes José Mujica, Cristina Kirchner e Fernando Lugo. Ele antecipa onde vai acabar a périplo: "Em Curitiba, onde tem um lugar chamado de Boca Maldita".