Da REDAÇÃO, com ASCOM CASINHAS
charlesnasci@yahoo.com.br
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Na manhã desta quarta-feira (8), a prefeita Juliana de Chaparral fez a entrega das roupas de balé infantil às bailarinas do Ballet Municipal Passos de Luz. "Hoje estamos aqui para entregar às 120 crianças participantes do nosso ballet o kit completo: a roupa de festa, a roupa do dia a dia, a meia calça e a sapatilha. Amanhã, elas farão sua primeira apresentação em praça pública. E tudo isso é a prova do amor e do cuidado que nós temos com cada uma de nossas crianças", informou a gestora.
"Há dois meses atrás, quando lançamos as aulas do ballet, seriam para 80 crianças, que já era muito. Mas a demanda foi tanta que tivemos que aumentar para 120. E nós ainda temos uma lista de espera com mais de 30 crianças. Isso mostra que as mães, pais e avós das crianças de Casinhas realmente sonhavam com isso", ressaltou Juliana.
A reunião aconteceu no Auditório da Escola São Luiz, com a participação também da diretora de Cultura, Ana Cristina Aguiar, do secretário de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Leonardo Andrade, o diretor de Transportes, Janaildo Junior, a vereadora Edlúcia Ulisses e o vereador Nivaldo Silva.SONHO DE CRIANÇA
"Eu sempre sonhei em fazer balé, mas o meu pai era marchante, minha mãe dona de casa. O que meu pai arrumava só dava para fazer a feira. Então, não se tinha como, só se comprava roupa uma vez por ano, na festa do dia 8 em Orobó. Ninguém comia biscoito recheado, danone ou uva. Só se comia banana. Mas mesmo assim vivíamos felizes. Infelizmente, naquele tempo não tínhamos governantes que ofertassem políticas públicas que tivessem ações que mostrassem que não é a classe social a que a gente pertence que vai definir o nosso destino, mas as oportunidades que os nossos governantes também oferecem", contou Juliana.
"Eu sempre sonhei em fazer balé, mas o meu pai era marchante, minha mãe dona de casa. O que meu pai arrumava só dava para fazer a feira. Então, não se tinha como, só se comprava roupa uma vez por ano, na festa do dia 8 em Orobó. Ninguém comia biscoito recheado, danone ou uva. Só se comia banana. Mas mesmo assim vivíamos felizes. Infelizmente, naquele tempo não tínhamos governantes que ofertassem políticas públicas que tivessem ações que mostrassem que não é a classe social a que a gente pertence que vai definir o nosso destino, mas as oportunidades que os nossos governantes também oferecem", contou Juliana.
PROMESSA CUMPRIDA
"Eu não podia fazer diferente. Executar essa ação de hoje é tirar do papel uma promessa de campanha. São oito meses e oito dias, mas quantas coisas nós já conseguimos realizar. Ver uma criança rodopiar nas pontas dos pés é saber que em qualquer lugar do mundo, seja rica ou seja pobre, ela pode, sim, ser uma bailarina", afirmou a prefeita.
"A gente sabe que tudo isso teve um custo, mas é pouco diante do brilho das nossas crianças. E ainda tem gente que vai falar assim pelos cotovelos: 'ela faz mais que obrigação'. Mas porque só eu tive a obrigação? E antes de mim? É obrigação, mas também é o olhar de uma prefeita que é mãe de duas meninas. Que sabe o quanto é importante vestir uma roupa, botar um laço, ter um prato de comida pra dar, chegar a hora da tarefa escolar e ter o material didático. Então, tudo o que nós estamos fazendo é pensando no bem comum de todas as nossas crianças", finalizou.