Da FOLHA DE PERNAMBUCO - Edmar Lyra
charlesnasci@yahoo.com.br
Faltando pouco mais de uma semana para o desfecho da disputa presidencial, as atenções se viram para o embate final entre o atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula. No primeiro turno, uma diferença de apenas 5,2% em favor do ex-presidente Lula, mas o presidente Jair Bolsonaro cresceu na reta final em relação aos levantamentos divulgados e chegou com chances de reverter o quadro no segundo turno. A pesquisa Datafolha da última quarta-feira apontou para um empate técnico entre Lula e Bolsonaro, cujas projeções do segundo turno feitas ainda na primeira etapa sinalizavam para uma vantagem de quase vinte pontos em favor de Lula.
Na eleição de 2014 o quadro foi de acirramento entre Dilma Rousseff e Aécio Neves, porém Dilma era detentora do cargo e tentava a reeleição, já havia concluído o primeiro turno na primeira colocação com uma diferença de oito pontos sobre o tucano, na véspera da eleição o mesmo Datafolha mostrou Dilma com 52% contra 48% de Aécio, e as urnas apontaram 51,64% a favor da petista contra 48,36% do tucano.
Assim como Dilma Rousseff, Jair Bolsonaro é quem detém a caneta na busca pelo segundo mandato, o viés de alta dele é significativo, pois de imediato ele já teria crescido quase cinco pontos em relação ao resultado das urnas em menos de vinte dias, enquanto Lula, que obteve 48,4% teria crescido 3,6%, mas como a tendência é de redução da distância e a margem de erro possibilita a condição de empate, a disputa do próximo dia 30 gera muita expectativa.
A campanha de Lula precisa não só ampliar os votos no Nordeste, seu reduto principal, como conter a onda de crescimento de Bolsonaro nesta reta final em colégios eleitorais representativos, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Ao presidente da República, caberá manter o ritmo de crescimento e conseguir uma redução dos votos de Lula em determinadas regiões. A semana será extremamente decisiva e qualquer deslize poderá ser fatal tanto para o atual presidente quanto para o ex-presidente.
charlesnasci@yahoo.com.br
Faltando pouco mais de uma semana para o desfecho da disputa presidencial, as atenções se viram para o embate final entre o atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula. No primeiro turno, uma diferença de apenas 5,2% em favor do ex-presidente Lula, mas o presidente Jair Bolsonaro cresceu na reta final em relação aos levantamentos divulgados e chegou com chances de reverter o quadro no segundo turno. A pesquisa Datafolha da última quarta-feira apontou para um empate técnico entre Lula e Bolsonaro, cujas projeções do segundo turno feitas ainda na primeira etapa sinalizavam para uma vantagem de quase vinte pontos em favor de Lula.
Na eleição de 2014 o quadro foi de acirramento entre Dilma Rousseff e Aécio Neves, porém Dilma era detentora do cargo e tentava a reeleição, já havia concluído o primeiro turno na primeira colocação com uma diferença de oito pontos sobre o tucano, na véspera da eleição o mesmo Datafolha mostrou Dilma com 52% contra 48% de Aécio, e as urnas apontaram 51,64% a favor da petista contra 48,36% do tucano.
Assim como Dilma Rousseff, Jair Bolsonaro é quem detém a caneta na busca pelo segundo mandato, o viés de alta dele é significativo, pois de imediato ele já teria crescido quase cinco pontos em relação ao resultado das urnas em menos de vinte dias, enquanto Lula, que obteve 48,4% teria crescido 3,6%, mas como a tendência é de redução da distância e a margem de erro possibilita a condição de empate, a disputa do próximo dia 30 gera muita expectativa.
A campanha de Lula precisa não só ampliar os votos no Nordeste, seu reduto principal, como conter a onda de crescimento de Bolsonaro nesta reta final em colégios eleitorais representativos, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Ao presidente da República, caberá manter o ritmo de crescimento e conseguir uma redução dos votos de Lula em determinadas regiões. A semana será extremamente decisiva e qualquer deslize poderá ser fatal tanto para o atual presidente quanto para o ex-presidente.