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sábado, 10 de maio de 2025

Ministro Wolney Queiroz garante que nenhum aposentado será prejudicado. E é contra a CPI


Do DIARIO DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br

O novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, garantiu, na última sexta-feira (9), que nenhum aposentado prejudicado com os descontos irregulares ficará sem ressarcimento. Segundo ele, não há limite de prazo para essa situação ser resolvida porque a qualquer momento a vítima da fraude poderá acessar o Meu INSS e comunicar que não autorizou os descontos. Em Caruaru pela primeira vez depois que assumiu o Ministério, o ministro participou da inauguração do Hospital da Mulher do Agreste (HMA).

"Nós já divulgamos todas as medidas legais quanto ao ressarcimento, o estudo já foi colocado ontem e estamos seguindo a orientação do presidente Lula. Ele me pediu para organizar o que precisasse ser organizado, com autonomia total para gerir. Estamos cuidando dos nossos aposentados para que nenhum deles sofra qualquer tipo de prejuízo", afirmou Wolney. Quanto ao prazo para ressarcir todas as vítimas dos golpes com o INSS, o ministro disse que o período de 15 dias para as associações comprovarem a autorização e outros 15 para devolver o dinheiro, foi o tempo necessário para este momento.

"Quinze dias 15 é o prazo para iniciar esse processo e eu acho que foi um recorde do INSS e da AGU. A gente conseguiu montar essa estrutura para em 15 dias já começar a estar com esse processo. Mas isso é uma coisa que não vai ter fim. Não vai ter um momento para acabar. A qualquer tempo que qualquer aposentado quiser entrar lá e pedir as informações, ele vai poder. Então, é o prazo que começa, mas não termina. Era preciso começar", esclareceu.

CONTRA CPI

Questionado sobre a tentativa da oposição de instalar comissões de inquérito no Congresso Nacional, Wolney Queiroz acha que não faz sentido, pois as investigações da PF e da CGU já estão avançadas. Ele Alerta que os trabalhos poderão ser prejudicadas, se houver interferência de caráter político. "Todos esses dados já estão sendo colocados pela próprio Governo, então não há o que investigar. Se for começar uma CPI, vai retroceder e, na verdade, nós já estamos lá na frente porque agora já estamos bloqueando os bens, já estamos divulgando quem são os responsáveis. Essa CPI, do jeito que está solicitada, me parece muito mais aquela disputa política e de narrativas, mas acho que até pode ser que atrapalhe as investigações", disse.