Do JORNAL DO COMMERCIO
charlesnasci@yahoo.com.br
O prefeito do Recife, João Campos, foi empossado neste domingo (1º) como presidente nacional do PSB, em cerimônia que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A legenda, que atualmente ocupa a vice-presidência da República e comanda dois ministérios no governo federal, passa a ser liderada por um dos principais nomes da nova geração da esquerda brasileira. A chegada de João à presidência do partido dá continuidade à trajetória de sua família na legenda. O PSB já foi liderado por seu pai, Eduardo Campos, falecido em um acidente aéreo em 2014, e por seu bisavô, o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes.
Realizado em Brasília, o evento também reuniu o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que foi recebido com gritos de "sem anistia" por parte da militância socialista — em alusão ao movimento contrário à anistia dos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro. Em sua fala, Motta elogiou os quadros do PSB, destacando o vice-presidente Geraldo Alckmin, e justificou sua presença como um gesto de gratidão à bancada socialista na Câmara. No evento, Geraldo Alckmin agradeceu a presença de Lula, destacando o gesto como incomum e significativo. "É uma honra ser companheiro de trincheira do presidente Lula na defesa da democracia", afirmou o vice-presidente.
Aos 31 anos, João Campos é visto como uma das apostas de renovação política da esquerda. Reeleito prefeito do Recife com 78% dos votos, ele lidera as pesquisas de intenção de voto para o governo de Pernambuco e, agora à frente do PSB, terá entre seus principais desafios fortalecer a aliança com o PT para a eleição presidencial de 2026 e ampliar a bancada socialista na Câmara dos Deputados, atualmente com 14 parlamentares. Outra meta é recuperar o comando do governo pernambucano.
João já informou a Lula que o partido considera prioritária a manutenção de Alckmin como vice na chapa presidencial do próximo ano. Embora o ex-governador paulista tenha sido peça-chave na construção da frente ampla que levou Lula ao terceiro mandato em 2022, parte do PT tem defendido mudanças na composição da chapa para atrair novos aliados.
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O prefeito do Recife, João Campos, foi empossado neste domingo (1º) como presidente nacional do PSB, em cerimônia que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A legenda, que atualmente ocupa a vice-presidência da República e comanda dois ministérios no governo federal, passa a ser liderada por um dos principais nomes da nova geração da esquerda brasileira. A chegada de João à presidência do partido dá continuidade à trajetória de sua família na legenda. O PSB já foi liderado por seu pai, Eduardo Campos, falecido em um acidente aéreo em 2014, e por seu bisavô, o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes.
Realizado em Brasília, o evento também reuniu o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que foi recebido com gritos de "sem anistia" por parte da militância socialista — em alusão ao movimento contrário à anistia dos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro. Em sua fala, Motta elogiou os quadros do PSB, destacando o vice-presidente Geraldo Alckmin, e justificou sua presença como um gesto de gratidão à bancada socialista na Câmara. No evento, Geraldo Alckmin agradeceu a presença de Lula, destacando o gesto como incomum e significativo. "É uma honra ser companheiro de trincheira do presidente Lula na defesa da democracia", afirmou o vice-presidente.
Aos 31 anos, João Campos é visto como uma das apostas de renovação política da esquerda. Reeleito prefeito do Recife com 78% dos votos, ele lidera as pesquisas de intenção de voto para o governo de Pernambuco e, agora à frente do PSB, terá entre seus principais desafios fortalecer a aliança com o PT para a eleição presidencial de 2026 e ampliar a bancada socialista na Câmara dos Deputados, atualmente com 14 parlamentares. Outra meta é recuperar o comando do governo pernambucano.
João já informou a Lula que o partido considera prioritária a manutenção de Alckmin como vice na chapa presidencial do próximo ano. Embora o ex-governador paulista tenha sido peça-chave na construção da frente ampla que levou Lula ao terceiro mandato em 2022, parte do PT tem defendido mudanças na composição da chapa para atrair novos aliados.