Ex-presidente afirma que é perseguido e diz que não teme a morte. Bolsonaro foi alvo de operação na última sexta
Do METRÓPOLES
charlesnasci@yahoo.com.br
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"Eu preso vou dar problemas para eles. Não, eu já passei pela morte mergulhando, saltando de paraquedas e na facada. Eu acho que ninguém quer morrer, eu não sou um suicida. Eu não sou imortal. E sempre digo uma obviedade que, quando o ser humano consegue entender que ele é mortal, ele muda seu comportamento", declarou Bolsonaro.
A declaração ocorreu após o ex-presidente ser alvo de uma nova operação da Polícia Federal (PF), autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão no escritório do cacique do PL, localizado na sede do partido, e na sua própria residência, no Jardim Botânico, em Brasília (DF), onde a PF apreendeu dinheiro em espécie, um pen drive e o celular do ex-presidente.
TORNOZELEIRA ELETRÔNICA E RESTRIÇÕES
Além de ordenar o cumprimento das apreensões, Moraes determinou o uso de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro. O ex-presidente também está proibido de usar redes sociais, comunicar-se com embaixadores e diplomatas estrangeiros e se aproximar de embaixadas.
Como mostrou o Metrópoles, na coluna de Andreza Matais, Moraes também proibiu Bolsonaro de manter contato com o filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que permanece nos Estados Unidos. O ex-chefe do Executivo voltou a se dizer alvo de perseguição e negou qualquer envolvimento na suposta trama golpista de 2022. Sobre a tornozeleira eletrônica, classificou a medida como uma "suprema humilhação".
Além de ordenar o cumprimento das apreensões, Moraes determinou o uso de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro. O ex-presidente também está proibido de usar redes sociais, comunicar-se com embaixadores e diplomatas estrangeiros e se aproximar de embaixadas.
Como mostrou o Metrópoles, na coluna de Andreza Matais, Moraes também proibiu Bolsonaro de manter contato com o filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que permanece nos Estados Unidos. O ex-chefe do Executivo voltou a se dizer alvo de perseguição e negou qualquer envolvimento na suposta trama golpista de 2022. Sobre a tornozeleira eletrônica, classificou a medida como uma "suprema humilhação".