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terça-feira, 12 de abril de 2016

OPINIÃO I Nem só de mortadela vive a "militância" contra o impeachment

Militante sem-terra é preso entre manifestantes favoráveis a Dilma com quase R$ 20 mil em dinheiro vivo. O que ele fazia com a grana? Adivinhem

Da VEJA (Reinaldo Azevedo)
charlesnasci@yahoo.com.br

Esquerdistas adoram dinheiro vivo. Vai ver é porque não confiam em bancos. Vejam este homem:

Foto: Divulgação/Reprodução
Trata-se de José Carlos dos Santos. Ele foi preso nesta segunda em frente ao Congresso Nacional com quase R$ 20 mil em dinheiro vivo. Trata-se de um militante do MST. Está acampado, com seus pares, nas imediações do Teatro Nacional, em Brasília. Ele está lá porque é contra o impeachment da Dilma, que os "companheiros" chamam "golpe". Segundo disse à polícia, chegou a Brasília oriundo de São Paulo, e o dinheiro seria fruto de um processo que ele ganhou. Então tá bom. E o que fazia com a dinheirama, circulando entre manifestantes? Disse conservar o dinheiro na mochila “por segurança”.

Faz ou não faz sentido?
Dinheirama que estava com o dito “sem-terra”, que circulava entre manifestantes (Foto: Divulgação/Reprodução)
Em 2005, ano do mensalão, José Adalberto Vieira, assessor de um deputado estadual do PT que era irmão de José Genoino, então presidente do PT, foi preso no aeroporto com US$ 100 mil escondidos na cueca mais R$ 209 mil numa maleta. Não soube explicar a origem do dinheiro. Quem era o chefe dele? José Guimarães (PT-CE), atual líder do governo na Câmara. Assim são as coisas. Assim são eles. Obviamente não passa de maldade qualquer ilação de que o tal militante sem-terra estava ali para pagar, em moeda sonante, militantes a soldo. Sabem como é… Nem só de lanche de mortadela se vive.