Foto: Divulgação/Reprodução |
Do JC ONLINE
charlesnasci@yahoo.com.br
Sobe para 31 o número de casos confirmados do novo coronavírus em Pernambuco, segundo o novo balanço divulgado, nesta sexta-feira (20), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Durante coletiva de imprensa, o secretário André Longo anunciou o primeiro caso, em Pernambuco, de cura em mulher que foi infectada pelo novo coronavírus. O governo estadual também envio para a Assembleia Legislativa do Estado (Alepe) o decreto de calamidade pública. No Brasil, são 904 casos e 11 mortos.
Ao anunciar o caso durante a coletiva de imprensa, o secretário usou o termo cura clínica. Logo em seguida, em entrevista à titular desta coluna, o médico infectologista Demetrius Montenegro, chefe do setor de Infectologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), explicou que cura clínica e cura têm o mesmo significado.
"A paciente ficou curada. Como se trata de uma doença viral, passou o ciclo do vírus. Ela ficou curada das complicações, foi tratada da pneumonia, sem precisar de medicação específica. A paciente não tem mais sintomas da doença", explicou Demetrius. Ele acrescentou que a paciente chegou a ser internada em unidade de terapia intensiva (UTI), mas não se encontrava em gravidade. O caso de cura é de uma mulher de 66 anos, que foi infectada pelo novo coronavírus na Europa e está em condições de alta. A paciente, que, ao lado do marido, foi a primeira diagnosticada com a covid-19 em Pernambuco, teve cura constatada nesta sexta-feira (20). Ela estava internada no Real Hospital Português (RHP).
Segundo Demetrius Montenegro, depois de 14 dias, "a pessoa não transmite mais a doença, não tem viremia, sai da quarentena, do isolamento". O infectologista acrescenta que a paciente curada não precisou passar por exames laboratoriais para pesquisar a presença do vírus ao final do tratamento. "Isso não faz parte do protocolo da Organização Mundial de Saúde", acrescentou. Outros nove pacientes permanecem internados, todos estáveis.
Segundo Demetrius Montenegro, depois de 14 dias, "a pessoa não transmite mais a doença, não tem viremia, sai da quarentena, do isolamento". O infectologista acrescenta que a paciente curada não precisou passar por exames laboratoriais para pesquisar a presença do vírus ao final do tratamento. "Isso não faz parte do protocolo da Organização Mundial de Saúde", acrescentou. Outros nove pacientes permanecem internados, todos estáveis.