Do BLOG DE MAGNO MARTINS
charlesnasci@yahoo.com.br
Chegamos ao último dia de 2021, um ano difícil para os brasileiros devido à pandemia. Muitas perdas causadas pela Covid-19 e um cenário social difícil, com 19 milhões de pessoas passando fome no país, taxa de desemprego elevada (12,1%) e o fantasma da inflação voltando a assustar.
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Chegamos ao último dia de 2021, um ano difícil para os brasileiros devido à pandemia. Muitas perdas causadas pela Covid-19 e um cenário social difícil, com 19 milhões de pessoas passando fome no país, taxa de desemprego elevada (12,1%) e o fantasma da inflação voltando a assustar.
Quando tratamos do jogo político, a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT) segue a todo vapor, conforme apontam diversos institutos de pesquisa. Estamos a pouco mais de nove meses das eleições e a terceira via não decolou, mesmo com a entrada do ex-juiz Sergio Moro (Podemos) na corrida – até agora, ele não passou de um dígito. Vários nomes apresentaram pré-candidaturas numa alternativa aos dois principais postulantes, mas a fragmentação se mantém, refletindo em baixíssimas intenções de voto. Pela radicalização do debate eleitoral, a promessa é de assistirmos à campanha mais violenta da história nacional.
Em Pernambuco, há indefinições tanto na situação quanto na oposição. O PSB, que governa o Estado há 15 anos, deve decidir quem vai disputar a sucessão de Paulo Câmara no próximo mês. Ao menos quatro nomes estão no páreo: os deputados Danilo Cabral e Tadeu Alencar e os secretários estaduais Geraldo Julio (Desenvolvimento Econômico) e José Neto (Casa Civil).
Em Pernambuco, há indefinições tanto na situação quanto na oposição. O PSB, que governa o Estado há 15 anos, deve decidir quem vai disputar a sucessão de Paulo Câmara no próximo mês. Ao menos quatro nomes estão no páreo: os deputados Danilo Cabral e Tadeu Alencar e os secretários estaduais Geraldo Julio (Desenvolvimento Econômico) e José Neto (Casa Civil).
Geraldo e Neto estiveram ontem na Missa de Ação de Graças na Matriz de Casa Forte. A disposição dos personagens na igreja chama atenção: José Neto ficou ao lado do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e próximo de Paulo Câmara. Geraldo se sentou com a família Campos. O chefe da Casa Civil é apontado como o favorito do governador para sucedê-lo, enquanto o ex-prefeito do Recife tem o endosso do atual gestor, João Campos.
Na oposição, dois grupos fazem movimentações paralelas: um é capitaneado pelo prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM), que foi o primeiro a se colocar como pré-candidato a governador. O outro reúne os prefeitos de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), e de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), e não definiu uma data para anunciar qual dos dois vai concorrer ao Governo.
Curiosamente, Miguel voltou a conversar com Raquel e Anderson nas últimas semanas. Ainda existem outros nomes difusos no campo oposicionista, tendo o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, como o mais representativo. Há a possibilidade de que ele seja o candidato de Bolsonaro na corrida ao Palácio do Campo das Princesas ou ao Senado. Na eleição de 2018, a disputa nacional influenciou a estadual. A ver se os problemas de Pernambuco serão discutidos desta vez ou se haverá novamente uma nacionalização, colocando o que mais importa em segundo plano.
Na oposição, dois grupos fazem movimentações paralelas: um é capitaneado pelo prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM), que foi o primeiro a se colocar como pré-candidato a governador. O outro reúne os prefeitos de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), e de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), e não definiu uma data para anunciar qual dos dois vai concorrer ao Governo.
Curiosamente, Miguel voltou a conversar com Raquel e Anderson nas últimas semanas. Ainda existem outros nomes difusos no campo oposicionista, tendo o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, como o mais representativo. Há a possibilidade de que ele seja o candidato de Bolsonaro na corrida ao Palácio do Campo das Princesas ou ao Senado. Na eleição de 2018, a disputa nacional influenciou a estadual. A ver se os problemas de Pernambuco serão discutidos desta vez ou se haverá novamente uma nacionalização, colocando o que mais importa em segundo plano.