'É coisa do cão, falta de vergonha na cara do governador', diz padre sobre comemoração do Carnaval na Semana Santa em PE

Da TV JORNAL - Suzyanne Freitas
charlesnasci@yahoo.com.br

Além dos cristãos protestantes, os católicos também consideram a Semana Santa um período muito importante pois celebra a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Ciente da extrema importância do período, que se inicia sempre na sexta e termina no domingo de Páscoa, o pároco de Macaparana, na Zona da Mata de Pernambuco, Christiano de Souza, fez um desabafo. O desabafo foi feito no início da missa do último domingo (3), o 5º da Quaresma, sobre a realização de festas de Carnaval durante a Semana Santa no Estado.

Veja no vídeo abaixo:

Desrespeito

Para o padre, trata-se de um desrespeito ao período marcado pela morte e ressurreição de Jesus. "Carnaval na Semana Santa é coisa do diabo, é coisa do cão, é coisa do Satanás. A gente celebrar um Carnaval durante a Semana Santa? Que mundo é esse que a gente está vivendo?", disse, com indignação, ao lado de missionários. O padre responsabilizou os governantes pela permissão da realização destes eventos, que em Pernambuco são de natureza privada.

"Governador do Estado, pelo amor de Deus, o senhor se diz cristão. Queria tanto que o senhor escutasse essa missa e alguém mandasse isso aí para o senhor", declarou. O pároco ainda criticou o que chamou de "falta de compromisso" do governador Paulo Câmara (PSB) com a igreja. "No Recife, capital, Sexta-feira da Paixão, shows, músicas, clubes e arenas lotadas na Sexta-feira da Paixão para estar pulando Carnaval. (...) Expresso toda a minha indignação com essa sem-vergonhice que o Governo do Estado está fazendo com a nossa Semana Santa".

Semana Santa é de extrema importância para os católicos e evangélicos

Durante esse período da Semana Santa, que sempre inicia na sexta e vai até o domingo, os católicos relembram a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e termina com a ressurreição de Jesus, que ocorre no domingo de Páscoa. As datas, que são de extrema importância, reflete muito na vida dos católicos e dos cristãos protestantes.

Chaparral aproveita feriado de Carnaval para giro pelo Agreste: Vertentes, Limoeiro, Frei Miguelinho e Santa Maria do Cambucá

Chaparral visita casal de moradores em
 Santa Maria do Cambucá
(Foto: Divulgação/Reprodução)

Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

O pré-candidato a deputado estadual Cléber Chaparral (PSD) aproveitou o feriado carnavalesco para realizar visitas por algumas cidades do Agreste Setentrional, a exemplo de Limoeiro, Vertentes, Santa Maria do Cambucá e Frei Miguelinho. Sua esposa, a prefeita de Casinhas, Juliana de Chaparral (União Brasil), que também já disputou uma vaga na Assembleia Lesgislativa de Pernambuco, nas eleições de 2018, fez questão de acompanhar Chaparral em todas as agendas.

LIMOEIRO

A primeira cidade visitada foi Limoeiro, no domingo (27). "Ao lado de Juliana e do vereador Inácio Filho, almoçamos na casa dos amigos Pêta e Maria do Carmo, na comunidade dos Mendes. Momento muito importante, onde conversamos com os amigos Marcelo da Prestação, Joacir, Ednaldo e Ananias e tantos outros amigos", disse Chaparral.

VERTENTES

Na segunda-feira (28), Chaparral visitou o município de Vertentes. "O último dia de fevereiro foi bem intenso. Estivemos fazendo várias visitas naquele município. Nossa agenda começou logo pela manhã em Junco de Vertentes, ao lado de Bruno e Joab, onde pude sentir a energia contagiante desse povo bom. O almoço foi na Churrascaria Leal, onde provamos de uma comida deliciosa. Um forte abraço aos proprietários Paulo e Neide, sua filha Katiele pela acolhida", registrou o pré-candidato a deputado estadual.

"Também tive a oportunidade de conhecer Seu Cícero e Dona Ana. E por coincidência era o aniversário de Seu Cícero. Estive ainda em uma área na Chã do Junco que os donos chamam de 'Acampamento dos Amigos'. Depois estive com membros da Igreja Adventista do 7º Dia, no Bairro São José. Agradeço ao dirigente Weba, aos membros Ricardo, Lara, Fabiana, Adriana, Manoel, Jô e Micaeli, que estavam presentes", pontuou.

SANTA MARIA DO CAMBUCÁ

A agenda da segunda de Carnaval foi encerrada em Santa Maria do Cambucá. "Fomos recebidos na Igreja Adventista do 7º Dia. Tive a oportunidade de conversar com Narcisa e conhecer um lindo projeto musical que a igreja executa graças a união de todos e a disponibilidade do professor Bebeto. Que Deus os abençoe e cada vez mais a banda IASD Pau Santo. À noite, ao lado de Juliana e do amigo Gilson, tive a alegria de tomar um café e receber o apoio à nossa pré-candidatura de Seu Luís da Jaca e sua esposa Dona Pininha. Seu Luís tem muita história na política, já passou por muitas campanhas e sabem o quanto que nossa região precisa de uma representação na Alepe".

FREI MIGUELINHO

Ontem, Chaparral visitou o município de Frei Miguelinho. "Agradeço aos amigos Júnior de Cici e sua esposa Wilma pela acolhida calorosa. Obrigado a todos os amigos que nos acompanharam. Vamos que vamos, que Deus tem cuidado de cada detalhe!".

Com alta da ômicron, Governo de Pernambuco amplia restrições e cancela feriado de Carnaval

Do JC ONLINE
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Após quase seis horas de reunião nesta segunda-feira (7), integrantes do Gabinete de Enfrentamento à Covid-19 optaram por cancelar o ponto facultativo durante o Carnaval e definiram que o limite de pessoas, em eventos no Estado de Pernambuco, será reduzido de 3.000 para 500 pessoas em locais abertos, e de 1.000 para 300 em locais fechados. A determinação foi motivada pela aceleração do número de casos de coronavírus e pelo aumento da solicitação por leitos. As medidas valem a partir da próxima quarta-feira (9) e vão até o dia 1° de março.

"Sabemos de todas as repercussões econômicas, sociais e culturais em torno desta decisão, mas não há condições sanitárias para que seja realizada qualquer tipo de festividade, no período de Carnaval, em Pernambuco. Além disso, reduzimos a capacidade dos eventos de 3 mil para 500 pessoas e não descartamos tomar outras medidas restritivas, caso o número de casos continue em crescimento acelerado", afirmou o governador Paulo Câmara.

Nos eventos acima de 300 pessoas, será exigida a apresentação de teste negativo de covid-19, além do passaporte vacinal. Para eventos corporativos, que não são festivos, o limite será de até 1.500 participantes.

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Prefeitura de Surubim anuncia cancelamento do Carnaval 2022

Da REDAÇÃO
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A Prefeitura de Surubim anunciou nesta quinta-feira (6) o cancelamento do Carnaval 2022. A cidade, que realiza o tradicional Desfile das Meninas Virgens, um dos maiores festejos carnavalescos do Estado, afirmou que a decisão foi tomada em vista do aumento de casos da Covid-19 e da Influenza, especialmente da cepa H3N2. Confira a íntegra da nota oficial:

Bolsonaro se diz contra o Carnaval em 2022: "Por mim, não teria"

Do DIÁRIO DO NORDESTE
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Bolsonaro se posicionou dessa forma após ser questionado em entrevista na rádio sobre a nova onda da pandemia de Covid-19 na Europa e a possibilidade de novas restrições ao Brasil diante da ameaça, sobretudo quando se aproximam as festas de Pré-Carnaval e Carnaval. "Por mim, não teria Carnaval. Só que tem um detalhe: quem decide não sou eu. Segundo o Supremo Tribunal Federal [STF], quem decide são os governadores e os prefeitos. Não quero aprofundar nessa que poderia ser uma nova polêmica", afirmou o presidente à rádio.

ALFINETADA EM GOVERNADORES E PREFEITOS

Bolsonaro se referiu à decisão do STF como se ele, enquanto presidente, não pudesse de forma alguma adotar restrições diante de um possível novo agravamento da Covid-19 no País, o que não procede. Contudo, ele se disse desfavorável a essas medidas por razões econômicas. Na entrevista, ele aproveitou ainda para alfinetar governadores e prefeitos dizendo que declarou estado de emergência em fevereiro do ano passado, antes da primeira onda, e que essa medida teria sido ignorada pelos gestores estaduais e municipais.

"Ainda estava engatinhando a questão da pandemia, pouco se sabia, praticamente não havia óbitos no Brasil, eu declarei emergência, e os governadores e prefeitos ignoraram, fizeram o Carnaval. As consequências vieram. Chegamos a 600 mil óbitos. E alguns tentaram imputar a mim essa responsabilidade. Não tenho culpa disso", se isentou o presidente.