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O Brasil parou e se emocionou neste sábado. O dia foi marcado pela despedida dos mortos na queda do avião com os jogadores da Chapecoense, dirigentes, integrantes da comissão técnica e profissionais da imprensa. Os corpos chegaram ao Brasil quatro dias depois do desastre aéreo na Colômbia. A maioria foi levada para a Arena Condá, o estádio da Chapecoense, onde milhares de pessoas acompanharam as cerimônias de um velório coletivo. Desde cedo, o jornalismo da Globo mostrou, ao vivo, o pouso dos aviões da Força Aérea, a retirada dos caixões, o cortejo pelas ruas de Chapecó e todas as homenagens às vítimas, nesse dia de luto para o país.
O repórter José Roberto Burnier estava no aeroporto de Chapecó e conta como foi a chegada dos 50 caixões. Três aviões trazendo os corpos dos brasileiros mortos na Colômbia pousaram na base aérea de Manaus, nesta sexta-feira, entre 23h20 e meia noite, horário de Brasília. A parada em Manaus era para reabastecer o avião, mas acabou demorando mais, como mostrou o repórter Luciano Abreu, no Jornal da Globo. O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, recebeu flores e o apoio dos moradores. Os 50 caixões com os corpos das vítimas foram realocados em dois aviões. A decolagem do primeiro foi às 4h. O segundo partiu em seguida, às 4h20.
Foram quase 6 horas de viagem até o Oeste de Santa Catarina. As famílias das vítimas se abraçavam no aeroporto de Chapecó, enquanto os aviões não chegavam. Até que surgiu no horizonte, o que todos aguardavam mas ninguém queria ver. Às 9h28, o primeiro avião Hércules, da Força Aérea Brasileira pousou sob forte chuva. Meia hora antes, o presidente Michel Temer tinha chegado ao aeroporto de Chapecó, junto com o embaixador da Colômbia no Brasil, Alejandro Borda. "Nos afetou muito no fundo, no coração", disse o embaixador. "Aproveito para registrar os agradecimentos do povo brasileiro, ao povo colombiano, ao governo colombiano, ao presidente Juan Manuel Santos e a todas as autoridades que facilitaram enormemente o translado dos corpos", afirmou o presidente Michel Temer.
O técnico da seleção brasileira, Tite, fez questão de vir a Chapecó: "Eu quero poder, na medida do possível, amenizar um pouquinho o sofrimento e encorajá-los. É o mínimo que eu posso fazer". Às 9h43, pousava o segundo avião Hércules. Se até então a tragédia estava distante, agora ela abraçou a pequena cidade do Oeste catarinense. "Às 9h59 do dia 3 de dezembro de 2016, o primeiro caixão é retirado do Hércules da Força Aérea Brasileira", disse Galvão Bueno durante a transmissão. Era o do jogador Tiaguinho, que tinha apenas 22 anos. Ao lado do governador do estado, Raimundo Colombo, o presidente da República recebeu, simbolicamente, o primeiro corpo.
Sargentos do Exército retiraram um a um os caixões dos aviões. Todos passaram pelos lanceiros da Guarda Fúnebre. No último caixão, repetiu-se a cena do primeiro: houve salva de tiros e toque de clarin. Oficialmente, a cerimônia no aeroporto estava encerrada. O presidente Temer, que inicialmente nao participaria do velório, anunciou que iria, sim, à cerimônia no estádio: "Eu não poderia dizer ontem, porque se eu dissesse a segurança iria colocar pórtico na entrada do estádio, ia revistar as pessoas que entram, então só comuniquei que eu vou lá agora. É pra facilitar a vida de todos". Os corpos foram colocados em quatro carretas com o escudo da Chapecoense e seguiram para o doloroso cortejo rumo à Arena Condá.
O Brasil parou e se emocionou neste sábado. O dia foi marcado pela despedida dos mortos na queda do avião com os jogadores da Chapecoense, dirigentes, integrantes da comissão técnica e profissionais da imprensa. Os corpos chegaram ao Brasil quatro dias depois do desastre aéreo na Colômbia. A maioria foi levada para a Arena Condá, o estádio da Chapecoense, onde milhares de pessoas acompanharam as cerimônias de um velório coletivo. Desde cedo, o jornalismo da Globo mostrou, ao vivo, o pouso dos aviões da Força Aérea, a retirada dos caixões, o cortejo pelas ruas de Chapecó e todas as homenagens às vítimas, nesse dia de luto para o país.
O repórter José Roberto Burnier estava no aeroporto de Chapecó e conta como foi a chegada dos 50 caixões. Três aviões trazendo os corpos dos brasileiros mortos na Colômbia pousaram na base aérea de Manaus, nesta sexta-feira, entre 23h20 e meia noite, horário de Brasília. A parada em Manaus era para reabastecer o avião, mas acabou demorando mais, como mostrou o repórter Luciano Abreu, no Jornal da Globo. O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, recebeu flores e o apoio dos moradores. Os 50 caixões com os corpos das vítimas foram realocados em dois aviões. A decolagem do primeiro foi às 4h. O segundo partiu em seguida, às 4h20.
Foram quase 6 horas de viagem até o Oeste de Santa Catarina. As famílias das vítimas se abraçavam no aeroporto de Chapecó, enquanto os aviões não chegavam. Até que surgiu no horizonte, o que todos aguardavam mas ninguém queria ver. Às 9h28, o primeiro avião Hércules, da Força Aérea Brasileira pousou sob forte chuva. Meia hora antes, o presidente Michel Temer tinha chegado ao aeroporto de Chapecó, junto com o embaixador da Colômbia no Brasil, Alejandro Borda. "Nos afetou muito no fundo, no coração", disse o embaixador. "Aproveito para registrar os agradecimentos do povo brasileiro, ao povo colombiano, ao governo colombiano, ao presidente Juan Manuel Santos e a todas as autoridades que facilitaram enormemente o translado dos corpos", afirmou o presidente Michel Temer.
O técnico da seleção brasileira, Tite, fez questão de vir a Chapecó: "Eu quero poder, na medida do possível, amenizar um pouquinho o sofrimento e encorajá-los. É o mínimo que eu posso fazer". Às 9h43, pousava o segundo avião Hércules. Se até então a tragédia estava distante, agora ela abraçou a pequena cidade do Oeste catarinense. "Às 9h59 do dia 3 de dezembro de 2016, o primeiro caixão é retirado do Hércules da Força Aérea Brasileira", disse Galvão Bueno durante a transmissão. Era o do jogador Tiaguinho, que tinha apenas 22 anos. Ao lado do governador do estado, Raimundo Colombo, o presidente da República recebeu, simbolicamente, o primeiro corpo.
Sargentos do Exército retiraram um a um os caixões dos aviões. Todos passaram pelos lanceiros da Guarda Fúnebre. No último caixão, repetiu-se a cena do primeiro: houve salva de tiros e toque de clarin. Oficialmente, a cerimônia no aeroporto estava encerrada. O presidente Temer, que inicialmente nao participaria do velório, anunciou que iria, sim, à cerimônia no estádio: "Eu não poderia dizer ontem, porque se eu dissesse a segurança iria colocar pórtico na entrada do estádio, ia revistar as pessoas que entram, então só comuniquei que eu vou lá agora. É pra facilitar a vida de todos". Os corpos foram colocados em quatro carretas com o escudo da Chapecoense e seguiram para o doloroso cortejo rumo à Arena Condá.