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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Charge do dia

Sport vence por 1 a 0, mas o Santa Cruz é campeão Pernambucano

DO SUPERESPORTES


charlesnasci@yahoo.com.br


Foi incontestável. Foi em casa, foi da forma mais emocionante possível. Foi para relembrar o passado de glórias. Em mais uma partida perfeita taticamente, o Santa Cruz mostrou que é o melhor time do Estadual e o de maior regularidade. Depois de três vitórias consecutivas diante do Sport, nesta tarde, no Arruda, o Tricolor não precisou vencer. O pênalti, aos 47 minutos do segunto tempo em Renato, que Marcelinho Paraíba bateu bem e deu a vitória ao rubro-negro, não diminuiu a festa coral. 

O Santa Cruz perdeu o jogo nos acréscimos por 1 a 0, mas não deu nem tempo dos rubro-negros criarem qualquer esperança. O árbitro Sálvio Spinola encerrou a partida. E, assim, o título mais que merecido ficou mesmo no Arruda. Ficou com todos os méritos e diante de mais de 62 mil torcedores.  A equipe de guerreiros, que ninguém apostava no início da competição mostrou sua força e mostrou que sua redenção está apenas começando. Leia a notícia completa clicando aqui

Santa Cruz é o campeão pernambucano de 2011. Veja um vídeo da comemoração tricolor

domingo, 1 de maio de 2011

Náutico vence o Sport por 3x2, mas é o Leão quem vai à final

O Sport vai à final do campeonato diante do Santa Cruz, reeditando a decisão de 2006 (Imagem: Internet) 


DO BLOG DO TORCEDOR


charlesnasci@yahoo.com.br


O Náutico lutou, manteve a invencibilidade nos Aflitos em jogos válidos pelo Pernambucano Coca-Cola 2011, mas saiu do gramado sem ter o que comemorar. Afinal, a vitória por 3x2 sobre o Sport não foi suficiente para ir à final do Estadual. O Leão, que havia vencido o primeiro duelo por 3x1, garantiu-se na decisão por conta do regulamento da competição, que premia, na fase dos mata-matas, o time que faz mais gols na casa do adversário. O Sport vai à final do campeonato diante do Santa Cruz, reeditando a decisão de 2006. 

O Sport foi a campo com o regulamento embaixo dos braços. O time rubro-negro buscou marcar forte o Náutico e tentou explorar a velocidade dos atacantes Bruno Mineiro e Carlinhos Bala. O Náutico precisando vencer a todo custo, foi para cima, buscou o ataque. No entanto, a equipe alvirrubra errou muitos passes e, por isso, encontrou dificuldades para pressionar o Leão.

Mesmo assim, o Náutico conseguiu abrir o placar, aos 17 minutos. Após cobrança de escanteio, Kieza não precisou pular muito para, de cabeça, mandar a bola no ângulo do goleiro Magrão. O gol deu mais confiança ao Timbu. Porém, o time não espera sofrer um gol de empate de forma tão rápida. Aos 25, após cruzamento da esquerda, Carlinhos Bala pegou de primeira, sem chances para Glédson.
O empate foi um duro golpe para o Náutico, que, a partir daquele momento, mostrou nervosismo em campo. Se estava errando muitos passes antes, a situação piorou. Já o Leão, manteve-se tranquilo. O time manteve a postura de muita força na marcação. O destaque do time rubro-negro foi o volante Daniel Paulista, que destruiu as jogadas do adversário e ainda fez bons lançamentos. Carlinhos Bala também fez um grande primeiro tempo. Além do gol, o atacante infernizou a zaga do Náutico. Mas, no final da primeira etapa, ao tentar um contra-ataque, o atacante sentiu a coxa.
No segundo tempo, Carlinhos Bala, como era esperado, não voltou a campo. O técnico Hélio dos Anjos optou por escalar Dutra, deslocando Wellington Saci para o meio de campo, enquanto Marcelinho Paraíba foi para o ataque. O Sport manteve a sua postura, enquanto o Náutico tentou o ataque, mas sem conseguiu se infiltrar na zaga rubro-negra. O jogo estava duro, sem lances de perigo, até que o goleiro Glédson cometeu uma falha fatal, aos 17 minutos. O camisa 1 alvirrubro tentou sair jogando e mandou a bola nos pés de Bruno Mineiro, que dominou e bateu por cobertura, fazendo um belo gol. 
Ao sofrer o gol, o Timbu cambaleou em campo. Ficou nitidamente abatido. O time alvirrubro não conseguia mais ter foco no jogo. Naquele momento, o Náutico precisaria fazer mais três gols para garantir presença na final. Uma missão dificílima. O Sport abdicou do ataque. E o alvirrubro teve que reativar as forças para lutar. Aos 20 minutos, após um bate-rebate, Everton Luís mandou para as redes, empatando a partida.
O gol de empate deu ao Náutico força para lutar. E o time alvirrubro aproveitou para explorar os espaços deixado pelo Sport, que permaneceu recuado, jogando pelo regulamento.  O Náutico, então, conseguiu o terceiro gol. Aos 34 minutos, Kieza recebeu a bola, limpou a jogada e bateu forte. A bola bateu na trave esquerda de Magrão e entrou. Ao virar o placar, o Náutico cresceu na partida e foi para cima, agarrado no fio de esperança. 
Mas o tempo era curto. E o Sport ficou mais atento após sofrer o terceiro gol. Por isso, o time chegou até fazer o gol de empate, aos 48 minutos, através de Ciro, mas a arbitragem anulou erradamente, assinalando impedimento. Antes, Ciro havia perdido uma chance clara, ao driblar o goleiro Glédson e chutar para fora. Mas, naquele momento, os rubro-negros não tinham o que lamentar. Comemoraram bastante a classificação à final.