Do METRÓPOLES
charlesnasci@yahoo.com.br
Chegou a 56 o número de mortos por causa das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul (RS) desde a última segunda-feira (29.05). De acordo com o boletim da Defesa Civil do estado divulgado na manhã deste sábado (4), há ainda 67 desaparecidos e 74 pessoas feridas. Outras 24.666 estão desalojadas. Ainda segundo o boletim, há 350 mil pontos sem energia elétrica e 860.952 clientes sem abastecimento de água. As aulas estão suspensas em toda a rede estadual. Os temporais afetam ao menos 281 municípios do RS.
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Chegou a 56 o número de mortos por causa das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul (RS) desde a última segunda-feira (29.05). De acordo com o boletim da Defesa Civil do estado divulgado na manhã deste sábado (4), há ainda 67 desaparecidos e 74 pessoas feridas. Outras 24.666 estão desalojadas. Ainda segundo o boletim, há 350 mil pontos sem energia elétrica e 860.952 clientes sem abastecimento de água. As aulas estão suspensas em toda a rede estadual. Os temporais afetam ao menos 281 municípios do RS.
O Instituto Nacional de Meteorologia prevê forte risco de tempestades até as 12h deste sábado. Já no domingo (5), as chuvas devem dar uma trégua. A catástrofe humanitária é agravada pelo transbordamento de rios e represas na região, como o Guaíba em Porto Alegre, que ultrapassou os 5 metros, superando a cheia histórica de 1941. Na manhã deste sábado (4), o nível do rio chegou a 5,2 metros.
Os temporais ainda provocaram o fechamento, parcial ou total, de 128 trechos em 68 rodovias gaúchas. Ao todo, 603 escolas foram danificadas ou estão fechadas para servir de abrigo às pessoas atingidas pela tragédia. Outras não podem abrir as portas devido a problemas de acesso ou transporte. São quase 200 mil estudantes afetados em 215 municípios. O volume das chuvas levou o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, a suspender as operações por tempo indeterminado. O governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), classificou a tragédia como "pior desastre já registrado".
Os temporais ainda provocaram o fechamento, parcial ou total, de 128 trechos em 68 rodovias gaúchas. Ao todo, 603 escolas foram danificadas ou estão fechadas para servir de abrigo às pessoas atingidas pela tragédia. Outras não podem abrir as portas devido a problemas de acesso ou transporte. São quase 200 mil estudantes afetados em 215 municípios. O volume das chuvas levou o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, a suspender as operações por tempo indeterminado. O governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), classificou a tragédia como "pior desastre já registrado".
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