Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br
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"Hoje, Surubim se despede de um dos maiores guardiões da nossa cultura popular. Noé da Ciranda espalhou alegria, simpatia e amor à nossa terra por onde passou. Com sua força e dedicação, manteve viva a tradição da ciranda, reverenciando os mestres e inspirando novas gerações. Sua voz silencia, mas seu legado ecoará eternamente em cada roda, em cada canto e em cada memória", declarou Chaparral, reforçando ainda suas condolências à família e aos admiradores.
Natural de Surubim, Noé Souto Maior Barbosa, mais conhecido como Noé da Ciranda, tinha 72 anos e era considerado o único mestre cirandeiro do Agreste. Iniciou sua trajetória artística aos 33 anos, influenciado por mestres como Baracho de Abreu e Lima e João da Guabiraba. Em 1986, fundou o grupo "Ciranda Rosa Branca", levando sua arte a praças, praias e eventos culturais de Pernambuco e do Brasil. Reconhecido pela capacidade de improvisar versos e pela força de sua presença, tornou-se símbolo da resistência cultural nordestina.
Natural de Surubim, Noé Souto Maior Barbosa, mais conhecido como Noé da Ciranda, tinha 72 anos e era considerado o único mestre cirandeiro do Agreste. Iniciou sua trajetória artística aos 33 anos, influenciado por mestres como Baracho de Abreu e Lima e João da Guabiraba. Em 1986, fundou o grupo "Ciranda Rosa Branca", levando sua arte a praças, praias e eventos culturais de Pernambuco e do Brasil. Reconhecido pela capacidade de improvisar versos e pela força de sua presença, tornou-se símbolo da resistência cultural nordestina.
Ao longo de quase quatro décadas de carreira, lançou nove CDs, com 117 músicas que exaltam o ritmo e a poesia da ciranda. Em 2024, sua vida e obra foram retratadas no documentário dirigido pelo diretor João Marcelo, que mostrou não apenas o artista, mas o agricultor e pedreiro que, com paixão e persistência, lutou pelo reconhecimento da ciranda como patrimônio imaterial do povo pernambucano.
O velório de Noé acontece em sua residência, na Rua Oscar Cavalcanti Porto, em Lagoa Queimada, e o sepultamento será nesta quarta-feira (1º de outubro), às 17h, no Cemitério São José, em Surubim. Amigos, familiares e admiradores se despedem de um ícone que marcou a história cultural do município, deixando como herança o ritmo contagiante e a poesia de suas rodas de ciranda.
O velório de Noé acontece em sua residência, na Rua Oscar Cavalcanti Porto, em Lagoa Queimada, e o sepultamento será nesta quarta-feira (1º de outubro), às 17h, no Cemitério São José, em Surubim. Amigos, familiares e admiradores se despedem de um ícone que marcou a história cultural do município, deixando como herança o ritmo contagiante e a poesia de suas rodas de ciranda.
Com informações do jornal Correio do Agreste