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Por trás da decisão do PSB, na última quarta-feira (26), de voltar a defender enfaticamente o fim da reeleição em todos os níveis e estender o mandato do presidente da República de quatro para cinco anos, está implícita a intenção do partido de levar o seu presidente Eduardo Campos à disputa presidencial.
Mantidas as regras atuais, que permitem o instrumento da reeleição, fica mais difícil para o PSB vir um dia a almejar a disputa pelo Planalto com reais chances de vitória. Afinal, daqui a quatro anos, o candidato da base governista deve ser Dilma ou Lula.
Com Dilma, são mais quatro anos de espera. Ao fim dos oito anos da era dilmista pode ser iniciada uma nova era Lula, que também não seria apenas quatro, mais oito. Só aí são 16 anos de espera.
Eduardo Campos está com 45 anos, com mais 16 desta longa espera, com base neste raciocínio, se transformaria numa opção real de poder com o apoio do PT com 61 anos. O fim da reeleição, portanto, é a esperança de Eduardo chegar mais rápido a concretizar o sonho de pelo menos disputar a Presidência da República.
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