Eduardo Campos entra para a história como o primeiro governante que deu a mãe não um emprego qualquer, mas um cargo vitalício, objeto de desejo de todos os políticos em fim de carreira (Foto: Internet)
charlesnasci@yahoo.com.br
A vitória de Ana Arraes para o Tribunal de Contas da União por uma placar acima do esperado – 222 votos quando seus aliados imaginavam 180 votos – pode ser creditada diretamente na conta do governador Eduardo Campos. Que, diga-se de passagem, fortalece a sua projeção em nível nacional. Afinal, nunca um chefe de Estado conseguiu tamanha façanha. Eduardo não elegeu um aliado qualquer, vale ressaltar.
Colocou na suprema corte que julga as contas dos gestores públicos brasileiros a sua mãe, sem tradição na vida parlamentar e sem destaque igualmente como profissional na atividade jurídica. Usando o seu poder e a força que detém no plano nacional, seja pela condição de presidente de um partido, o PSB, seja pela de governador de um dos Estados mais importantes do Nordeste, Eduardo meteu a sua colher em assuntos internos da Câmara e decidiu a eleição.
Há quem questione os métodos usados, mas se há algo que não se pode questionar é que o jovem governador aprendeu rapidamente a usar o poder como fiel discípulo e escudeiro do ex-presidente Lula, com quem divide os méritos da conquista. O governador soube aproveitar o vácuo de liderança que existe hoje no Congresso, para se afirmar como a nova força nacional, cujo alvo maior é a Presidência da República.
Abriu, ao mesmo tempo, um paradigma na cena nacional, mesmo que o objeto da sua cobiça, a mãe no TCU, possa ser interpretado como nepotismo, alicerçado numa jogada de alto risco do uso extremo do poder, com métodos velhos, ultrapassados e coronelescos. Entra, portanto, para a história como o primeiro governante que deu a mãe não um emprego qualquer, mas um cargo vitalício, objeto de desejo de todos os políticos em fim de carreira.
A vitória de Ana Arraes para o Tribunal de Contas da União por uma placar acima do esperado – 222 votos quando seus aliados imaginavam 180 votos – pode ser creditada diretamente na conta do governador Eduardo Campos. Que, diga-se de passagem, fortalece a sua projeção em nível nacional. Afinal, nunca um chefe de Estado conseguiu tamanha façanha. Eduardo não elegeu um aliado qualquer, vale ressaltar.
Colocou na suprema corte que julga as contas dos gestores públicos brasileiros a sua mãe, sem tradição na vida parlamentar e sem destaque igualmente como profissional na atividade jurídica. Usando o seu poder e a força que detém no plano nacional, seja pela condição de presidente de um partido, o PSB, seja pela de governador de um dos Estados mais importantes do Nordeste, Eduardo meteu a sua colher em assuntos internos da Câmara e decidiu a eleição.
Há quem questione os métodos usados, mas se há algo que não se pode questionar é que o jovem governador aprendeu rapidamente a usar o poder como fiel discípulo e escudeiro do ex-presidente Lula, com quem divide os méritos da conquista. O governador soube aproveitar o vácuo de liderança que existe hoje no Congresso, para se afirmar como a nova força nacional, cujo alvo maior é a Presidência da República.
Abriu, ao mesmo tempo, um paradigma na cena nacional, mesmo que o objeto da sua cobiça, a mãe no TCU, possa ser interpretado como nepotismo, alicerçado numa jogada de alto risco do uso extremo do poder, com métodos velhos, ultrapassados e coronelescos. Entra, portanto, para a história como o primeiro governante que deu a mãe não um emprego qualquer, mas um cargo vitalício, objeto de desejo de todos os políticos em fim de carreira.