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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Uma cena bonita de ser vista

DO BLOG DE INALDO SAMPAIO

charlesnasci@yahoo.com.br

Num Estado marcado por preconceitos, especialmente contra pobres, negros e homossexuais, foi bom ver o governador Eduardo Campos ir até Buíque, no último domingo (4), para assistir ao sepultamento dos cortadores de cana mortos no acidente da Bahia. Geralmente governador vai a enterro de pessoas ilustres – políticos, empresários, artistas, etc. Mas de trabalhador rural nunca foi regra em Pernambuco nem em canto nenhum. Isso serve também para explicar por que ele está tão bem na opinião pública.

Conforme pesquisa da Exatta divulgada ontem por esta Folha, feita sob responsabilidade do ex-diretor regional do Ibope, João Batista Matos, o popularidade do governador bateu no teto, ou seja, ele não tem mais para onde crescer. O seu governo é aprovado no momento por 86% dos pernambucanos, ante apenas 10% que o desaprovam. E com uma particularidade: a aprovação é mais acentuada na área metropolitana do que no interior, onde a população em geral tem um juízo menos crítico.

Isso se deve a um conjunto de fatores que a pesquisa bem detectou. Primeiro: o êxito político e administrativo do governo tem sido divulgado pela imprensa e a população dele toma conhecimento. Segundo: a taxa de oposição ao governo é reduzida porque ela não tem discurso nem coragem para contestar o que está sendo feito. Terceiro: o governador é um dos políticos de mais futuro no país e os pernambucanos estão torcendo para que ele dê um vôo mais alto, senão agora mas em 2018.

Pesquisa 1 – Em relação à pesquisa do Cipec realizada há poucos dias por encomenda do PSB, a que foi feita pela Exatta tem um item divergente: os números do Agreste. Pelo Cipec, Eduardo Campos tem na região o mesmo índice de aprovação que tem nas demais: média de 85%.

Pesquisa 2 – A pesquisa do Cipec atribui ao governador 84% de avaliação positiva, na capital, o que coloca numa posição confortável para decidir a eleição do Recife. O ideal, para ele, é que o candidato do PT fosse João Paulo, para unir a Frente Popular. Mas essa saída não é fácil. (Foto: Google Imagens)