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sábado, 10 de março de 2012

Todos querem os socialistas de Eduardo

Da IstoÉ (Pedro Marcondes de Moura)

charlesnasci@yahoo.com.br

Afagar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (foto), virou uma prática comum adotada por políticos dos mais variados matizes e colorações partidárias

O político nordestino assistiu, nas últimas semanas, à presidenta Dilma Rousseff nacionalizar o programa "Mãe Coruja", vitrine de sua gestão estadual, se viu classificado pelos tucanos Geraldo Alckmin, Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso como exemplo de administrador e, de quebra, ainda foi chamado publicamente de "meu líder" pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD).
Cortejado por PT e PSDB, o PSB de Eduardo Campos torna-se a bola da vez nas eleições municipais e aumenta seu cacife (Foto: IstoÉ)
Os elogios, porém, não se devem aos olhos verdes de Eduardo Campos, mas estão relacionados à máquina partidária que comanda, o Partido Socialista Brasileiro (PSB). Em uma estratégia pendular bem-sucedida, a sigla há tempos contorna a polarização da política brasileira, aliando-se tanto ao PT quanto ao PSDB, de acordo com o cenário mais favorável.

Não à toa, a cada pleito elege cada vez mais candidatos. Possui, atualmente, seis governadores, 29 deputados federais, quatro senadores e mais de 300 prefeitos, um capital eleitoral que torna seu apoio cada vez mais cortejado pelas duas legendas em permanente batalha pelo Palácio do Planalto.

A facilidade com que os socialistas celebram alianças chama a atenção. Dos 23 Estados nos quais possui parlamentares nas assembleias, o PSB integra o bloco de sustentação de 19 governadores de diferentes siglas. São Paulo é um emblema desse comportamento.Clique aqui: Continue lendo.