Do jornal Correio do Agreste
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Nem o editor do Correio do Agreste, Fernando Guerra, nem o correspondente de Casinhas, Charles Nascimento, abriram espaço para qualquer entendimento com os advogados dos que entraram com ações contra este jornal. Como foi noticiado, oito funcionários da Prefeitura de Surubim acionaram a Justiça e querem indenização por danos morais porque o Correio do Agreste vem noticiando, a cada nova manifestação da Justiça, a quadrilha que se instalou na administração municipal.
Quanto a Charles, a então candidata a prefeita de Casinhas, Rosineide Barbosa, moveu ação judicial porque a sua impugnação pelo Ministério Público, ratificada pelo juiz eleitoral Joaquim Francisco, mereceu destaque no seu blog e em sua coluna publicada neste jornal. Nas duas audiências já realizadas, tanto o advogado dos funcionários da Prefeitura de Surubim quanto de Rosineide, em suas propostas, tentaram silenciar o jornal em permuta pela retirada das ações.
Fernando Guerra, em seu pronunciamento, afirmou com muita clareza que não queria que o dia em que o dia 25 de setembro ficasse registrado como o dia em que o jornal Correio do Agreste, representado pelo seu editor, estivesse perante o juiz Joaquim Francisco, negociando a liberdade de imprensa. No dizer de Ruy Barbosa, a imprensa é "os olhos da nação". E foi dentro desse princípio e fundamentado na legislação vigente que o advogado Josafá Severino da Silva, de forma brilhante, defendeu o Correio do Agreste contra os inconformados com a revelação da verdade.
Dos oito processos movidos pelos funcionários municipais, cinco deles tiveram audiência e não se chegou a entendimento. Maria de Fátima Arruda, a quem o advogado do jornal disse conhecer e considerar honesta, foi certamente envolvida sem conhecimento nessa trama. Os outros quatro são Edcarlos Luiz dos Santos, Marcos Duarte de Araújo, Ana Lúcia Silva de Santana e José Rogério Silva de Arruda, que devem provar inocência perante a Justiça e a opinião pública.
Fragmento Bíblico
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