Nos bastidores, comenta-se que o ex-prefeito de Casinhas estaria prestes a fechar apoio político à dobradinha Nilton Mota - Danilo Cabral em 2014 (Foto: Charles Nascimento) |
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O ex-prefeito de Casinhas, João Camêlo (PTB), deu um verdadeiro "chá de sumiço" no município após comandá-lo por oito anos seguidos, entre 2005 e 2012. Suas duas últimas aparições públicas após as eleições de 2012 se deram em dezembro daquele ano, quando o mesmo participou da solenidade de diplomação da sua sucessora na prefeitura, Rosineide Barbosa (PSDB), e em julho deste ano, por ocasião de um evento junino realizado na localidade do Diogo, na zona rural de Casinhas.
E olhe que foram aparições rápidas, discretíssimas, pouco notadas. Ou seja, desde que deixou a prefeitura, o homem praticamente sumiu do mapa. Há poucos dias atrás, porém, tive a oportunidade de revê-lo rapidamente quando um popular, ao lhe avistar passando em seu carro no meio da rua, gritou pedindo para falar com ele. Assim que ele parou, aproveitei e também me aproximei para cumprimentá-lo. João estava em companhia do ex-secretário de Administração e Finanças do seu governo, Ivson Barbosa.
A curiosidade jornalística me levou então a perguntar-lhe sobre se ele já tinha definido algum projeto político para o futuro. "Quem sabe é Deus", respondeu de imediato o ex-prefeito, esquivando-se da pergunta com um sorriso de "Monalisa", especialmente quando lhe questionei sobre se ele iria ou não atuar como cabo-eleitoral de algum candidato a deputado nas eleições do próximo ano.
Afinal, o que se tem comentado ultimamente nos bastidores da política local é que João caminha para fechar seu apoio às candidaturas do atual secretário de Administração do Recife, Nilton Mota (PSB), para estadual, e do secretário das Cidades de Pernambuco, Danilo Cabral (PSB), para federal – sendo que este último também pode vir a ser o nome do governador Eduardo Campos (PSB) para disputar o Governo do Estado.
"Eu até agora não comentei ou divulguei meu posicionamento sobre eleição nenhuma, nem sobre a de 2014, muito menos ainda sobre a de 2016. Tudo no seu devido tempo. Acho que vocês devem ter notado que eu ando tão quieto", finalizou Camêlo, que ainda acenou com a mão dando um "tchau" e foi embora.