Do Surubim News (Luiz Carlos Mota)
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É o caso de Saulo Henrique de 23 anos. Mesmo sendo tricolor doente, ele não agracia a Seleção Brasileira. Pra completar, é fã do futebol argentino desde o Mundial de 98 – quando Verón, Batistuta e Claudio Lopes jogavam. "Eu era bem novinho, mas me recordo de painho enaltecendo os argentinos, falando que eles jogavam com um amor danado", relembra Saulo. Que torcerá para Lionel Messi, Agüero e Higuaín conquistarem a taça. Outro torcedor declarado dos hermanos é Renan Cabral de 27 anos. Sua admiração começou por causa da Libertadores. Culpa do Boca Juniors e de Riquelme, um respeitado algoz de brasileiros. Apesar de gostar bastante de Ronaldo Fenômeno, Renan é outro surubinense que secará a Canarinha, desejando somente o tricampeonato da Albiceleste, que em outros tempos foi consagrada por Diego Maradona.
Parece exibicionismo e revolta, mas é só livre arbítrio e afinidade. Tanto Saulo quanto Renan, assim como diversos exemplos espalhados por aí, fazem do futebol um hobby maroto (ou talvez amor platônico), sem regras predeterminadas. Partindo deste princípio, que a paz prevaleça também nas diferenças, não dando espaço para provocações desproporcionais e agressões covardes. Bom é viver sabendo conviver, portanto…