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| Dona Maria do Carmo Leal de Lira faleceu aos 98 anos (Foto: Divulgação/Reprodução) |
charlesnasci@yahoo.com.br
A notícia passou despercebida pela blogosfera local e está publicada na mais recente edição do jornal Correio do Agreste: faleceu no Hospital Santa Joana, em Recife, no último dia 19 de maio, Maria do Carmo Leal de Lira, aos 98 anos. Ela não resistiu a um câncer de pâncreas. Seu corpo foi cremado no Memorial Guararapes, em Jaboatão. Matriarca da família Leal de Lira, aqui do município de Casinhas, deixou uma lacuna no meio em que viveu como professora e mãe exemplar. Viúva de Manoel de Andrade Lira, com quem teve 10 filhos que lhe deram 35 netos, 43 bisnetos e 9 trinetos.
A notícia passou despercebida pela blogosfera local e está publicada na mais recente edição do jornal Correio do Agreste: faleceu no Hospital Santa Joana, em Recife, no último dia 19 de maio, Maria do Carmo Leal de Lira, aos 98 anos. Ela não resistiu a um câncer de pâncreas. Seu corpo foi cremado no Memorial Guararapes, em Jaboatão. Matriarca da família Leal de Lira, aqui do município de Casinhas, deixou uma lacuna no meio em que viveu como professora e mãe exemplar. Viúva de Manoel de Andrade Lira, com quem teve 10 filhos que lhe deram 35 netos, 43 bisnetos e 9 trinetos.
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Assista o vídeo-documentário que conta um pouco da história da Família Leal:
Confira trecho de um ensaio autobiográfico de Maria do Carmo também publicado no jornal:
"Vez por outra, pessoas da minha família falam que eu deveria escrever algo do meu passado a fim de ser transmitido aos que estão chegando e aos que ainda virão. Não sei se vale a pena, minha insignificante pessoa já está entregando os pontos, como se costuma dizer com as pessoas de minha idade. Sou a primogênita de José de Souza Leal e Ercília Farias Interaminense. Nasci em um recanto pra lá de simples, Cachoeira de Casinhas, pertencente ao município de Surubim, donde nunca deveria ter saído. Quase centenária, ainda tenho lembrança e muita saudade da casa em que nos criamos: eu, Maria do Carmo, Edite, Auta, Vivina e Luiz. (...) Se saudade matasse, eu estaria pó. Mas, como dizem, vivo com esse amor fixo em meu coração já tão sofrido".
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