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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

MUNDO EM ALERTA I Teste com bomba H ampliaria poder de destruição da Coreia do Norte. ONU se reúne

País disse ter feito teste bem-sucedido com bomba de hidrogênio nesta quarta-feira (06). Produção exige engenharia mais sofisticada que bombas tradicionais

     

Do G1
charlesnasci@yahoo.com.br

Caso a Coreia do Norte tenha realmente conseguido produzir uma bomba de hidrogênio -- impulsionada por fusão nuclear --, o potencial destrutivo do arsenal atômico do país pode se multiplicar por dez ou por cem. O país anunciou nesta quarta-feira (6) ter feito um teste bem-sucedido com uma miniatura de bomba de hidrogênio. A destruição que detonação de uma bomba semelhante causaria em uma área habitada, por isso, ainda é objeto de especulação -- e alimento para pesadelos.

Os três testes nucleares norte-coreanos conduzidos entre 2006 e 2013 foram de bombas atômicas de primeira geração, por fissão nuclear, menos complexas de produzir. Enquanto a bomba de fissão funciona por meio da fragmentação de átomos grandes, como urânio e plutônio, a bomba por fusão deriva sua energia do processo de junção de isótopos de hidrogênio, átomos menores e fáceis de obter, e muito mais fortes. A bomba de hidrogênio (a bomba H, ou bomba termonuclear), porém, requer muito mais energia para ser detonada, e precisa ser usada em combinação com um explosivo por fissão nuclear. Produzi-la requer uma engenharia mais sofisticada.

O mais poderoso teste realizado pela Coreia do Norte até agora foi uma explosão subterrânea com energia estimada em 7 quilotoneladas, metade do poder destrutivo da bomba lançada pelos EUA sobre Hiroshima em 1945. (Uma quilotonelada equivale a uma explosão de mil toneladas de TNT.) A força da explosão norte-coreana de 2013 foi estimada pelo Serviço Geológico dos EUA, que mediu o impacto sismológico gerado pela operação. Continue lendo clicando aqui.