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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

FOLIA I Consumidor pode pagar mais caro por bebidas no carnaval 2016

Bebidas, itens muito consumidos nesta época do ano, impulsionam os índices de tributos arrecadados pelo governo, segundo o IBPT
Cesário Melo mudou o hábito e hoje prefere levar para a folia cervejas mais encorpadas e caras, mas que satisfazem sua alegria durante o carnaval (Foto: Hesiodo Goes/Esp. DP)
Do DIARIO DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br

Faltando três dias para a abertura oficial do carnaval 2016, muita gente não vê a hora de ser dada a largada para a farra. Em mente, imagina-se, vem apenas curtição, cerveja gelada, alegria e a embriaguez do frevo, que entra na cabeça, depois toma o corpo e acaba no pé. Mas antes, ela passa pelo seu bolso. Quem não se preparou financeiramente para aproveitar as festividades, é bom ficar atento, pois os preços das bebidas devem ser um pouquinho mais salgados.

Além da crise financeira que assola o país, fruto, entre outros fatores, da inflação em dois dígitos em 2015 (10,67%, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA) e da manutenção da taxa básica de juros (Selic) pelo Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), é preciso levar em conta alguns fatores que pesam no bolso do consumidor que vai encarar as ladeiras de Olinda, as ruas do Recife e as cidades do interior do estado nos festejos tradicionais.

Um deles é o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cuja legislação e definição da alíquota é de competência dos estados. Em Pernambuco, de acordo com a Secretaria da Fazenda (Sefaz-PE), o percentual do ICMS aplicado às bebidas alcoólicas, exceto aguardente, é de 27% e não sofreu alteração recentemente. No caso das demais bebidas, como refrigerantes e água mineral, é praticada uma taxação geral do imposto, atualmente em 18%. Vale lembrar que até 31 de dezembro de 2015 essa alíquota era de 17%.


No carnaval, o brasileiro tem o hábito de esquecer tudo e se concentrar só na festa. Mas os governos estaduais, diante da quebradeira na economia, estão de olho e já atacam o consumo nos itens da folia. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) apontou que as últimas mudanças em todas as esferas do governo provocaram um aumento da carga tributária de quase 80% do valor de alguns produtos. Nos alimentos, o índice médio é de mais de 40%.

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