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sexta-feira, 8 de julho de 2016

"Renúncia" apareceu no dicionário de Eduardo Cunha

Foto: Veja/Divulgação
Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

Ameaçado de cassação pela Câmara Federal em 2005, por suposta quebra de decoro, o então presidente Severino Cavalcanti declarou diversas vezes que a palavra "renúncia" não constava do seu dicionário. Fora aconselhado por amigos a renunciar ao mandato para evitar a cassação, e preservar os direitos políticos, porém descartava essa saída. Era o que também dizia em 2006 o então deputado Pedro Corrêa, quando lhe sugeriram que renunciasse para não ser cassado pelo plenário.

Severino enxergou de perto a cassação e rapidamente a palavra "renúncia" passou a constar do seu dicionário. No de Pedro Corrêa a palavra não apareceu, e ele acabou sendo cassado. A maldição alcançou agora o deputado Eduardo Cunha, que negou em várias entrevistas que tivesse a intenção de renunciar à presidência da Câmara Federal. Renunciou ontem para tentar escapar da cassação, mas nem se livrará desta nem da prisão que brevemente virá.