Foto: Veja/Divulgação |
Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br
Ameaçado de cassação pela Câmara Federal em 2005, por suposta quebra de decoro, o então presidente Severino Cavalcanti declarou diversas vezes que a palavra "renúncia" não constava do seu dicionário. Fora aconselhado por amigos a renunciar ao mandato para evitar a cassação, e preservar os direitos políticos, porém descartava essa saída. Era o que também dizia em 2006 o então deputado Pedro Corrêa, quando lhe sugeriram que renunciasse para não ser cassado pelo plenário.
Severino enxergou de perto a cassação e rapidamente a palavra "renúncia" passou a constar do seu dicionário. No de Pedro Corrêa a palavra não apareceu, e ele acabou sendo cassado. A maldição alcançou agora o deputado Eduardo Cunha, que negou em várias entrevistas que tivesse a intenção de renunciar à presidência da Câmara Federal. Renunciou ontem para tentar escapar da cassação, mas nem se livrará desta nem da prisão que brevemente virá.
Ameaçado de cassação pela Câmara Federal em 2005, por suposta quebra de decoro, o então presidente Severino Cavalcanti declarou diversas vezes que a palavra "renúncia" não constava do seu dicionário. Fora aconselhado por amigos a renunciar ao mandato para evitar a cassação, e preservar os direitos políticos, porém descartava essa saída. Era o que também dizia em 2006 o então deputado Pedro Corrêa, quando lhe sugeriram que renunciasse para não ser cassado pelo plenário.
Severino enxergou de perto a cassação e rapidamente a palavra "renúncia" passou a constar do seu dicionário. No de Pedro Corrêa a palavra não apareceu, e ele acabou sendo cassado. A maldição alcançou agora o deputado Eduardo Cunha, que negou em várias entrevistas que tivesse a intenção de renunciar à presidência da Câmara Federal. Renunciou ontem para tentar escapar da cassação, mas nem se livrará desta nem da prisão que brevemente virá.