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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

DENÚNCIA: Lula é réu pela quinta vez, agora por propina em terreno e apartamento

Odebrecht transferiu dinheiro do terreno para construtora, diz juiz. Moro mandou sequestrar apartamento que pertenceria a Lula
Foto: Google Imagens/Reprodução
Do G1
charlesnasci@yahoo.com.br

O juiz Sérgio Moro aceitou mais uma denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Lula. Na ação em que se tornou réu nesta segunda-feira (19), Lula é acusado de receber propina da Odebrecht, ainda durante seu mandato como presidente da República, com a compra de um apartamento em São Bernardo do Campo e de um outro imóvel, em São Paulo. Os procuradores acreditam que esse local seria destinado ao Instituto Lula.

De acordo com o juiz, a compra do imóvel, que custou R$ 12 milhões, foi discutida em reuniões e troca de e-mails entre o ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht, o ex-ministro Antonio Palocci, o assessor dele, Branislav Kontic, e o advogado de Lula, Roberto Teixeira. Todos também se tornaram réus nesta ação. A nova sede não saiu do papel, mas, de acordo com o juiz, a falta de transferência do imóvel para o Instituto Lula não prejudica a acusação de corrupção, que fica caracterizada com a oferta e a solicitação da propina.

O juiz afirma que a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos investigados revelou que o dinheiro utilizado para a aquisição do terreno foi transferido da Odebrecht para a DAG Construtora. A DAG teria providenciado a compra da área e repassado parte da propina para Glaucos da Costa Marques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula. Com esse dinheiro, Glaucos da Costa Marques teria comprado por R$ 504 mil o apartamento vizinho ao de Lula em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. O imóvel também seria, segundo as investigações, propina paga pela Odebrecht ao ex-presidente.

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