Luciano com uma prima, acompanhando os preparativos do prato principal do almoço: galinha capoeira (Reprodução/ Arquivo pessoal) |
charlesnasci@yahoo.com.br
O rodoviário Luciano José Alves da Silva, de 37 anos, residente no Estado do Rio de Janeiro e que foi matéria do Correio do Agreste no último dia 13 de março encontrou parentes que moram na zona rural de Casinhas. Ele foi entregue para doação pela mãe biológica, Maria José dos Santos, quando tinha 1 ano de idade e após o falecimento da mulher que o criou decidiu procurar sua genitora.
O rodoviário Luciano José Alves da Silva, de 37 anos, residente no Estado do Rio de Janeiro e que foi matéria do Correio do Agreste no último dia 13 de março encontrou parentes que moram na zona rural de Casinhas. Ele foi entregue para doação pela mãe biológica, Maria José dos Santos, quando tinha 1 ano de idade e após o falecimento da mulher que o criou decidiu procurar sua genitora.
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Nessa busca, Luciano esteve na nossa redação, na Rádio Integração FM e no cartório onde foi oficializada a adoção, em Recife. Embora tenha se passado quase quatro décadas, ele nunca teve acesso à documentação do procedimento. Na visita que fez ao cartório, Luciano finalmente conseguiu todos os detalhes de como foi adotado, inclusive, os nomes dos avós. Com base nessas informações, o rodoviário chegou até a comunidade de Lagoa de Pedra, em Casinhas, onde encontrou tios e primos, residentes na Rua da Porca. Lá, teve conhecimento que a mãe falecera em 1993, após sofrer traumatismo craniano em um acidente envolvendo um Toyota de passageiros, no mesmo município.
Os parentes de Luciano também informaram que ele tem quatro irmãos, dois moram no Rio de Janeiro e os outros dois em Recife. A ida ao cartório, foi decisiva para encontrar a família porque a única informação que o rodoviário possuía era que o apelido da mãe era "Maria Cabelão", só que os tios disseram que em Casinhas, a mulher era conhecida por "Maria das Cachorras", daí a dificuldade de encontrar uma pessoa que na verdade tinha outra alcunha e já era falecida há 25 anos.
O encontro com parte da família, foi comemorado na melhor forma que o nordestino sabe acolher: oferecendo um almoço tendo como prato principal a "galinha capoeira", abatida na hora. O momento de preparação para o banquete foi registrado pelo rodoviário e enviado para a nossa redação. (Veja na foto acima)
Mãe doou filho para a patroa
Antes de ser doado pela própria mãe, o garoto se chamava Luciano José dos Santos. A doação aconteceu em 1981 e o menino passou a ser criado por Enedina Alves da Silva. Maria José trabalhava como doméstica na casa de Enedina, no Ibura, UR-1, em Recife. Em 1983, a mãe adotiva mudou-se para o Rio, onde morou até falecer, há dois anos e meio. Familiares de Enedina, contaram a Luciano, que a sua mãe biológica morava no Centro de Recife, próximo ao Hospital Gouvêa de Barros e era conhecida no bairro como "Maria Cabelão". Ainda de acordo com informações colhidas por ele, Maria José dos Santos teria voltado a morar em Surubim, sua terra natal.
Os parentes de Luciano também informaram que ele tem quatro irmãos, dois moram no Rio de Janeiro e os outros dois em Recife. A ida ao cartório, foi decisiva para encontrar a família porque a única informação que o rodoviário possuía era que o apelido da mãe era "Maria Cabelão", só que os tios disseram que em Casinhas, a mulher era conhecida por "Maria das Cachorras", daí a dificuldade de encontrar uma pessoa que na verdade tinha outra alcunha e já era falecida há 25 anos.
O encontro com parte da família, foi comemorado na melhor forma que o nordestino sabe acolher: oferecendo um almoço tendo como prato principal a "galinha capoeira", abatida na hora. O momento de preparação para o banquete foi registrado pelo rodoviário e enviado para a nossa redação. (Veja na foto acima)
Mãe doou filho para a patroa
Antes de ser doado pela própria mãe, o garoto se chamava Luciano José dos Santos. A doação aconteceu em 1981 e o menino passou a ser criado por Enedina Alves da Silva. Maria José trabalhava como doméstica na casa de Enedina, no Ibura, UR-1, em Recife. Em 1983, a mãe adotiva mudou-se para o Rio, onde morou até falecer, há dois anos e meio. Familiares de Enedina, contaram a Luciano, que a sua mãe biológica morava no Centro de Recife, próximo ao Hospital Gouvêa de Barros e era conhecida no bairro como "Maria Cabelão". Ainda de acordo com informações colhidas por ele, Maria José dos Santos teria voltado a morar em Surubim, sua terra natal.