Foto: Divulgação-Reprodução |
Do DIARIO DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br
Em pronunciamento na noite desta quinta-feira (24), o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, anunciou um acordo do governo federal com os caminhoneiros, que estavam em greve desde o início da semana. Segundo Padilha, foi assinado um acordo, que terá validade de 15 dias, para que os motoristas retomem as atividades. "A família brasileira depende do transporte rodoviário. Pedimos aos caminhoneiros que voltem a circular. O Brasil precisa de vocês", disse Padilha.
Em pronunciamento na noite desta quinta-feira (24), o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, anunciou um acordo do governo federal com os caminhoneiros, que estavam em greve desde o início da semana. Segundo Padilha, foi assinado um acordo, que terá validade de 15 dias, para que os motoristas retomem as atividades. "A família brasileira depende do transporte rodoviário. Pedimos aos caminhoneiros que voltem a circular. O Brasil precisa de vocês", disse Padilha.
Segundo o presidente Michel Temer, em pronunciamento durante a solenidade comemorativa do Dia da Indústria 2018, em Belo Horizonte, um dos principais pontos do acordo é a redução do PIS/Cofins. No entanto, segundo o presidente, mesmo que haja a redução, a incidência maior do tributo sobre o diesel é estadual, ou seja, proveniente do ICMS. "Espero que até amanhã esta questão esteja solucionada", completou o presidente.
A greve dos motoristas de caminhões chegou ao quarto dia hoje, antes de o governo anunciar o acordo. Brasileiros enfrentam, até então, uma crise geral no abastecimento. O cenário inclui bombas zeradas nos postos de gasolina, linhas de ônibus reduzidas, ameaças de cancelamento de voos por falta de combustível, escassez em supermercados e, até, restrições nos cardápios de lanchonetes.
Os prejuízos são percebidos, principalmente, nos setores de transportes e de alimentação. Na quarta-feira (23), consumidores de ao menos 10 estados sentiram falta de itens perecíveis, como frutas, legumes e verduras, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em Brasília, os problemas chegaram até redes de fast food. O McDonald’s do Sudoeste, por exemplo, não estava vendendo Big Mac porque o caminhão não havia chegado com o carregamento. Segundo um atendente, várias lojas da rede estavam com o mesmo problema.
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