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quinta-feira, 24 de maio de 2018

CRISE: Greve de caminhoneiros no Brasil repercute na imprensa internacional

Foto: Divulgação-Reprodução
De A TARDE
charlesnasci@yahoo.com.br

A semana tem sido desafiadora para a população brasileira e o governo, já que os caminhoneiros seguem em greve pelo 4º dia seguido. A situação tem sido repercutida pela imprensa internacional, que acredita ver mudança no panorama político por causa da situação. De acordo com reportagem da Bloomberg, o tom pró-mercado que dominou as campanhas políticas do país até agora parecem perder força. Para Elena Landau, economista liberal consultada por políticos nas últimas duas décadas, o país não está pronto para o livre-mercado.

"Isso mostra que os brasileiros não estão prontos para a liberdade de mercado", afirmou Landau, durante entrevista em seu escritório no Rio de Janeiro. Para o economista da UBS, Tony Volpon, "se essa greve crescer, se espalhar pelo país e não for mais possível controlá-la, é possível que haja uma suspensão total de fornecimento pelas cidades do país. Nós somos totalmente dependentes de transporte rodoviário, então quando os caminhoneiros entram em greve, o governo tende a ficar preocupado".

Em reportagem publicada pelo jornal Financial Times, os investidores no Brasil estão preocupados com as eleições de outubro e com o grande déficit fiscal que o país enfrenta. O jornal afirma que a mudança de preços do combustível acontece após a mudança da Petrobrás este ano de passar a variação de preços internacionais direto ao consumidor final.

A agência de notícias France Press e destacou a preocupação dos aeroportos do país com a possível falta de combustível para abastecer aviões, o que poderia causar um prejuízo para as companhias, além de prejudicar a vida de milhões de passageiros que usam esse meio de transporte diariamente. A reportagem destaca que o aeroporto de Brasília estava especialmente preocupado com a possível falta de combustível, além de destacar o aumento de preços de frutas e vegetais em São Paulo e Rio de Janeiro pela falta de abastecimento.